segunda-feira, 16 de março de 2009

Ataques

Más notícias para as corporações baianas, hoje o PM Carlos Henrique da Silva Conceição, apontado como sendo do Departamento de Pessoal, foi atingido por disparo de arma de fogo de criminoso durante roubo em coletivo no Bom Juá, segundo a imprensa após ter reagido, tendo sido morto um dos bandidos e outros 2 teriam fugido - socorrido pela Rondesp, o policial foi atendido no HGE. Já ontem, em Itaparica, 4 marginais invadiram o convento onde se hospedou o Delegado Magalhães, aterrorizando quem lá estava, com claras intenções de executar aquela autoridade - foram às 18h e retornaram também às 20h, com mais 2 meliantes, sem encontrar o delegado, que estava em Salvador e pretende enfrentar a situação, permanecendo na delegacia. Imaginemos que se passasse pela cabeça de um PM "um dos nossos foi baleado, um dos deles seria emboscado" e vice-versa para o civil: que retrocesso teríamos no cumprimento da função. Nessas horas, é necessário um perfeito entrosamento para capturar tanto a quadrilha que praticou o ataque na intenção de liquidar José Magalhães, quanto os delinquentes que atingiram Carlos Henrique da Silva Conceição, todos fazendo parte de um mesmo aparato de segurança, variando quanto às atribuições e funções, mas sempre representando a força da lei, o que incomoda o crime. Fragmentação nessas horas só enfraquece ambos os lados, não é disso que precisamos.

2 comentários:

Anônimo disse...

A propaganda é a alma do negócio, mas no caso do Delegado Magalhães, o tiro está saindo pela culatra coitado, pois o Governo não lhe dá as mínimas condições de trabalho, me disseram que em Itaparica quando se prendia um indivíduo, o algemava num botijão, até que um dia um preso fugiu levando o recipiente nas costas, passaram a algema-los numa motocicleta e o delegado dizia, agora eu quero ver levar a moto nas costas. Isso é o retrato da segurança pública na Bahia, sem o mínimo de estrutura para os agentes públicos e para a população. Quanto ao Magalhãs, mais uma vez, coitado, pois falou demais e agora está a ver navios. Sozinho num deserto de omissões.

Anônimo disse...

Nos casos em que há realmente um esforço para se prestar um melhor serviço, é lamentável se deparar com as dificuldades impostas pelas carências em alguns setores da segurança pública.

 
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