segunda-feira, 1 de junho de 2009

Treino

Treino é treino e jogo é jogo, diz a máxima. Em unidades-escola, muitas vezes tenta-se contemplar a universidade da formação, capacitando o instruendo à realização de múltiplas funções, muitas delas além dos seus talentos naturais. Tenta-se, muitas vezes sem a devida técnica, extrair força de quem é definitivamente fraco, obter êxito na aplicação de pessoas em atividades para as quais não têm qualquer aptidão, requerer entusiasmo de quem não apresenta quaisquer indícios de vocação no que faz. É difícil, é um desafio, nem sempre vale a pena enfrentar. Se por um lado é preciso pôr à prova na tentativa de superar obstáculos, por outro pode parecer mais oportuna e conveniente a praticidade de aplicar em atividades específicas aqueles que já são sabidamente preparados. É melhor ser referência em um ramo especializado ou ser capaz de exercer várias funções sem maior destaque? Gande dúvida, o que não se pode, seguramente, é ser incompetente em todos os ramos, tornando-se inservível aos interesses institucionais, nem realizar testes em cobaias desconhecidas durante eventos críticos definitivos - depois pode ser tarde para se arrepender.

2 comentários:

Anônimo disse...

Temos como bom exemplo a especialização no âmbito da formação das Escolas e Academia militares, que já preparam o formando para a área, "arma", específica.

Victor disse...

Pois é, nada melhor do que valorizar o potencial individual em proveito da melhoria do serviço, alcançando os objetivos com alguém que trabalha com motivação. Parece pirraça quando se vê, por exemplo, um bom policial com aptidão para RP executando PO insatisfeito, e o da RP sonhando em passar para o PO, que é seu ponto forte, mas quem está acima não permite isso. O que se ganha são 2 profissionais instisfeitos sem necessidade ou justificativa, algo altamente improdutivo.

 
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