quarta-feira, 6 de fevereiro de 2008

Cadete da PMERJ assassinado

Com pequeno atraso, decorrente dos esforços empreendidos em prol do Carnaval, tomei conhecimento, por meio dos blogs Militar Legal e Diário de um PM, da morte de um cadete da PMERJ, assassinado durante tentativa de roubo no último dia 03. Semelhante ao que ocorre na Bahia, bem como em outros estados, lá os cadetes são empregados em serviço ostensivo como forma de instrução, porém não possuem permissão para portar arma fora do serviço. Segundo informa O Dia, Alexandre Kodlulovich Dias, de 21 anos, voltava em um carro, junto com 2 colegas também cadetes, do serviço prestado durante o carnaval no Sambódromo, por volta das 6h da manhã, quando foram emboscados depois de sair da Escola de Formação de Oficiais. Alexandre, que estava cansado e sonolento no banco de carona, foi morto com um tiro de fuzil 7.62 na nuca; seu colega Luís Otávio Ramos Mota foi atingido de raspão. As circunstâncias apontam para uma tentativa de tomar as armas dos militares, os bandidos pareciam cientes da condição dos mesmos, que traziam consigo as fardas dentro do veículo. Fecharam o Renault Clio preto em que eles estavam e gritaram “Perdeu, perdeu! Passa a peça, a peça (arma)”. Acreditando que seriam executados em decorrência de sua condição, os três tentaram fugir,e o resultado foi a tragédia acima descrita. Lamenta-se com imenso pesar a perda deste futuro oficial. Pensemos então nos desfechos diferentes que a história poderia ter provocado, se as condições fossem outras.
Foto: O Dia

4 comentários:

Anônimo disse...

É revoltante. Já é o segundo bicho que perco em dois anos. Perdi um veterano também.

Isso já aconteceu por aí?

Asp PM Farias disse...

Que lástima!

Um agente de Polícia Civil em três meses de curso tem permissão pra andar armado. Um agente de Polícia Federal nas mesmas condições do supracitado também anda armado...já um cadete no seu terceiro ano de CFO, atirando semanalmente, se arriscando, sendo empregado o tempo todo para suprir as lacunas da tropa totalmente defasada em efetivo não pode sequer comprar sua própria arma. Sinceramente, não tinha conhecimento que na Pmerj havia este pensamento totalmente retrógrado falso protecionista com o alunal...resta pedir a Deus que conforte a família do irmão de farda, que morreu nas mão de marginais sem poder ao menos lutar pela própria vida..."Mesmo com o risco da própria vida..." isto já está ficando comum...até quando??

Anônimo disse...

Nossos soldados se formam em cerca de 9 meses e passam a trabalhar armados, tendo efetuado menos disparos do que nós fazemos em poucas sessões. Faltam justificativas para essa proibição.

Anônimo disse...

companheiros, aqui em MT não é diferente,se um PM morre pelas mãos dos vermes,é indiferente pra sociedade, porém, quando um ser rastejante tomba em confronto com a gloriosa PM, a comissão de DH da OAB e outras protetoras dos marginais querem esmiuçar o fato para averiguar se não houve execução ou até mesmo escesso por parte da PM

 
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