O balanço de homicídios nos finais de semana é constante às segundas-feiras nos jornais, desta vez não foi diferente, e A Tarde dedicou sua manchete de capa a tratar do alto número registrado. Quem acompanha o noticiário percebe que, predominantemente, os crimes acontecem em bairros suburbanos e periféricos, sendo as vítimas homens na faixa de 20 a 25 na maior parte dos casos. A população menos esclarecida, ao se deparar com a capa do jornal, costuma reverter sua indignação e insatisfação contra o primeiro policial (fardado) encontrado 
adiante, como se dele fosse toda a culpa da situação: ledo engano. Não devo abordar muito o tocante à Polícia Civil por não fazer parte desta, mas uma notícia logo abaixo da que tratamos já ajuda a compreender o dilema vivido por estes colegas; 2 deles foram feridos durante fuga de presos na 12ª DP, realidade constante, que dificulta o trabalho investigativo, desviando agentes de suas funções para que passem a vigiar presos. Afora isto, deve-se considerar a precária iluminação pública fornecida, a falta de espaços de lazer, a má educação perpetuada nas escolas, a descrença na justiça, os tantos casos de impunidade, entre outros fatores de ordem política que definem essa situação de modo mais contundente do que a polícia. Cada um tem sua parcela de culpabilidade, e melhor do que apontar os erros alheios é tentar consertar os nossos, mas que fique bem clara a miscelânea de variáveis que define a intensidade do cometimento desses crimes, indo muito além da esfera policial.
adiante, como se dele fosse toda a culpa da situação: ledo engano. Não devo abordar muito o tocante à Polícia Civil por não fazer parte desta, mas uma notícia logo abaixo da que tratamos já ajuda a compreender o dilema vivido por estes colegas; 2 deles foram feridos durante fuga de presos na 12ª DP, realidade constante, que dificulta o trabalho investigativo, desviando agentes de suas funções para que passem a vigiar presos. Afora isto, deve-se considerar a precária iluminação pública fornecida, a falta de espaços de lazer, a má educação perpetuada nas escolas, a descrença na justiça, os tantos casos de impunidade, entre outros fatores de ordem política que definem essa situação de modo mais contundente do que a polícia. Cada um tem sua parcela de culpabilidade, e melhor do que apontar os erros alheios é tentar consertar os nossos, mas que fique bem clara a miscelânea de variáveis que define a intensidade do cometimento desses crimes, indo muito além da esfera policial.
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