sábado, 20 de dezembro de 2008

Crítica

No decorrer desta semana a Academia de Polícia Militar da Bahia realizou a JIPOM, uma jornada de instruções eminentemente práticas, através de oficinas e simulados de diversas modalidades de ocorrências, onde o aluno é avaliado sobre seu desempenho. Eis aí o grande enigma, a realização da análise sobre o desfecho das ocorrências. Nas variações sobre abordagem a ônibus, por exemplo, coube aos próprios colegas realizar o acompanhamento criterioso das decisões tomadas, sempre com a supervisão posterior de um oficial especialista na área. A todos pareceu fácil identificar diversos erros cometidos, mas tempos depois, quando da sua vez no simulado, inevitavelmente incorriam em falhas; mesmo diante de várias tentativas e acompanhando cada um dos casos, não houve como suprimir todos os erros. Essa é uma consciência que poucos têm, fazendo mais falta ainda aos jornalistas, que pouco sabem do que se passa durante uma ocorrência policial, às vezes também da parte de juízes e promotores que dificilmente comrpeendem a complexidade dos momentos de crise. A incontável gama de conhecimentos requeridos diante da mais simples intervenção exige do policial um aprimoramento constante, necessitando mais ainda aquele que o critica, seja um subordinado, par ou superior, de certa margem de tolerância referente ao que era inexigível diante da circunstância; e em relação aos que nunca passaram por quaisquer experiências neste sentido, nem se fala.

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