O Correio da Bahia trata hoje extensamente dos módulos policiais, manifestando uma queixa ao fechamento dos mesmos. São estruturas simbólicas, representantes do ideal do policiamento ostensivo, incorpordos ao município há tempos, porém alguns encontram-se com instalações abaladas, e vários passam por dificuldades em relação ao efetivo disponível. Coocar um homem isolado nesses ambientes é arriscado, a inferioridade numérica gritante o torna alvo fácil e pouco eficaz, ainda que sejam 2, em algumas circunstâncias são elementares, reduzidos ante à necessidade. Vale lembrar dos registros de ataques violentos em São Paulo e no Rio de Janeiro, vitimando alguns PMs; em Salvador houve o registro de casos semelhantes ano passado e também no dia 1º de janeiro deste ano, quando um soldado foi morto na Baixa dos Sapateiros. Não é a à toa que em outros estados estão sendo colocadas blindagens em vidros, portas e paredes, dada a vulnerabilidade. A intenção do comando é positiva em manter as estruturas, inclusive reativando os que se encontram fechados, porém vale o lembrete de que todo cuidado é pouco diante da exposição a que ficam vulneráveis.
Foto: A Tarde / RONDESP (Rondas Especiais) e Pelotão Especial da área em socorro a policiais de módulo alvejado no Bairro da Paz
Um comentário:
Quando foram planejados, os módulos tinham a função de ser a sede para um policiamento, denominado modular, hoje o policiamento de quarteirão.
A previsão eram viaturas atreladas aos módulos, realizando radiopatrulhamento nos setores...
O serviço modular foi desvirtuado, sendo usado como "moeda", por políticos para angariar votos, bem como, por comerciantes que têm à disposição PM, para dar segurança em troca de "quentinhas" ou outras benesses...
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