A análise crítica ao que os noticiários reproduzem sobre a segurança pública é um dos principais focos deste blog, recorrendo-se muitas vezes às manchetes de capa, como voltará a ser feito agora. Hoje A Tarde anuncia a migração do tráfico para bairros de classe média, o que não deve ser nenhuma novidade a quem tem a mínima noção da cidade onde vive. O mais válido é o velho lembrete de que esse ramo só cresce por haver quem o sustente na alta sociedade, assim como ocorre com os roubos de relógios caros e importados. Assim é que também crescem as falsificações e piratarias, motivadas pela "freguesia" em diversas classes; que ninguém se iluda em culpar unicamente o marginal pelos crimes que comete, em grande parte dos casos há alguém faturando por trás de tudo isso. Há também uma breve entrevista do criminólogo Ricardo Cappi, que remete à lúcida discussão sobre a descriminalização, tema que ainda parece desinteressante para classes políticas.
Páginas depois há uma manchete talvez um pouco distante da temática policial, mas quem acompanha os comentários aqui saberá relacioná-la, diz o seguinte: "O Cremeb nunca cassou nenhum médico na história", referindo-se ao Conselho Regional de Medicina da Bahia. Será que ninguém erra por lá?
Páginas depois há uma manchete talvez um pouco distante da temática policial, mas quem acompanha os comentários aqui saberá relacioná-la, diz o seguinte: "O Cremeb nunca cassou nenhum médico na história", referindo-se ao Conselho Regional de Medicina da Bahia. Será que ninguém erra por lá?
Um comentário:
A descriminalização das drogas é um tema que há muito já deveria ser colocado em pauta nos debates acadêmicos e políticos (no âmbito nacional e internacional). Mas são muitos os entraves - Igreja Católica; interessados indiretos ou diretos no tráfico e etc..
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