segunda-feira, 3 de março de 2008

Saidinha

Há crimes que esporadicamente são noticiados na imprensa, dando uma sensação até de serem sazonais. Alterna-se entre a constatação de roubos em coletivos, saques em congestionamentos, saidinhas bancárias, e outras modalidades típicas da aglomeração urbana. São problemas corriqueiros, muitas vezes difíceis de serem resolvidos, mas a simples passagem superficial acaba por impedir a percepção de certas peculiaridades inesperadas. Pegando um "gancho" no que havia lido há tempos atrás no blog Polícia - A que temos e a que precisamos, deixo o exemplo lá trabalhado, da hipótese de participação de caixas dos bancos em certos roubos contra os clientes. A praxe da saidinha bancária é a de que um observador infiltrado entre os cidadãos repasse os dados da futura vítima a quem esteja de fora esperando o momento de perpetrar a prática, procedimento no qual estaria talvez visado pelo seu comportamento atípico dentro dos demais; deste modo, surge da mente criminosa a idéia de cooptar funcionários para que não despertem suspeita, e o cliente que segue todas as regras de segurança é vítima de um golpe de quem menos se esperava. É assim também em vários outros segmentos, a criminalidade surpreende a cada dia com novas técnicas, exigindo das polícias constante atualização sobre o modus operandi dos bandidos.

Foto: Marcos Tristão / O Globo

Um comentário:

Anônimo disse...

Hoje somos governados por uma verdadeira horda.

 
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