sábado, 8 de novembro de 2008

Comportamento

Ainda tratando sobre a "arte" que gera violência, considerando a musicalidade baiana como estimulante desse comportamento, é possível perceber que aparentemente o fenômeno atinge de modo diferenciado certas classes e tribos, afinal o ânimo violento aflora quase sempre em palcos de axé e pagode na capital do estado, abrindo breve exceção para grupos como Calcinha Preta. As históricas e culturalmente incorporadas patrulhas policiais com 5 integrantes de capacete e numeração no tórax são vistas em eventos particulares diversos, frequentemente em gravações de DVDs feitas por grandes bandas na capital baiana, dada a necessidade de força especial para conter os excessos onde a segurança particular tradicional não parece ser suficiente. É uma prática contínua, não se sabe se um dia acabará, afinal quando a festa é nas ruas, ao alcance de todos, são vistas crianças de todas as idades repetindo o mesmo ritual de canibalismo braçal entre desconhecidos até que seja desferido um golpe mais contundente e a coreografia passe a se constituir em crime de lesão corporal.

2 comentários:

Anônimo disse...

Eu particularmente acho errado a força policial fazer a segurança desta tipo de evento. Se é particular, os donos do evento que arquem com as despesas do evento. Polícia é pra sociedade e não ev ento particular.

Anônimo disse...

Concordo também. Eu acho que a Policia Militar não deveria defender quem provoca o crime.

 
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