sábado, 15 de novembro de 2008

Encontro

Na noite da última quinta-feira, dia 13 de novembro, aconteceu no Auditório Baker da Faculdade 2 de julho o IV Encontro Baiano de Segurança Pública, tendo como tema central Município e segurança pública, coordenado pelo Professor Kléber Leitão, que já foi oficial da PMBA, com realização dos alunos do 9º semestre de direito da faculdade. O superdimensionado auditório disputou acústica com uma aparente atividade lúdica marcada para o mesmo horário em local próximo na instituição, o cumprimento do protocolo no tocante à a administração foi prejudicado, contudo a iniciativa foi bastante produtiva, sobretudo pela qualidade elevada do mediador escolhido, bem como dos palestrantes. Iniciou-se com o pronunciamento do TC PM Sérgio Luis Baqueiro dos Santos, comandante do Esquadrão de Motociclistas Águia da PMBA, o qual apresentou em síntese o trabalho realizado pela corporação, com destaque para a cultura diferenciada de Salvador em relação a festas, cobrando da PM esforço incessante nesses enventos. Em seguida falou o diretor geral da Polícia Técnica, Raul Coelho Barreto Filho, apresentando aspectos gerais dos trabalhos de perícia do ponto de vista legal e prático, com os desafios e tecnologias encontrados no DPT baiano. O Coronel Cristovam da Silva Pinheiro, gerente de operações da Guarda Municipal, fez breve descrição da GMS como instituição diferenciada no município, lembrando que a mesma não é militar, apesar da doutria de hierarquia e disciplina, bem como do uniforme, que por sinal não é visto por ele como motivo de preocupação em relação a riscos de exposição dos guardas, que ainda não portam armas de fogo. Em seguida foi a vez do vereador eleito Gilmar Santiago apresentar suas vivências como ex-secretário da reparação, manifestando reflexões sobre o fato de para cada 10 dias vividos da história do Brasil 7 terem sido na escravidão, defendendo compensações como a obrigatoriedade de admissão de negros para trabalhar em shoppings, por exemplo, posição polêmica sob diversos aspectos. Ao final foi a vez da Drª Armênia Santos, Promotora pública da Bahia, revelando que em muitos locais o estado só chega através da repressão policial, conclamando a uma reflexão da responsabilidade coletiva e de qual seria a solução, já que as prisões não alcançam o objetivo. Foram explanações bastante proveitosas, fez falta um representante da Polícia Civil; pena que a exigüidade do tempo não permitiu um real debate, que trouxesse o foco para o tema proposto. Ficam lições para a próxima versão.

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