Sabe-se que a dinâmica televisiva impõe restrição à quantidade de informação transmitida durante um telejornal, contudo a seletividade não parece adotar critérios justos, proporcionais ou morais, dando indícios de que a prioridade é transmitir o escatológico, a exceção, o equívoco e principalmente o erro. Se os editores dos jornais na TV quisessem, teriam material diário para preencher longos minutos ou até horas transmitindo o sucesso de diversas ações e operações policiais realizadas, sem falar do incontável número de crimes evitados à medida que o trabalho preventivo surte efeito. A internet colabora um pouco para reduzir essa discrepância do real com o que é passado, contudo ainda passa pela censura descomprometida para com o interesse social, deixando de anunciar ações positivas que, se divulgadas, motivariam mais policiais a combater o crime e menos marginais a cometê-los. Enquanto o compromisso for só com a audiência, dando destaque ao supérfluo ou desnecessário, mais obstáculos encontrará a polícia em exercer bem sua função.
sexta-feira, 14 de novembro de 2008
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