Esporadicamente surgem notícias de tiros acidentais acontecidos em quartéis, o que não tem sido diferente ultimamente, e induz a crer na necessidade de revisão das práticas doutrinárias para o manejo de armas de fogo, sobretudo durante os cursos de formação, etapa decisiva no processo de preparo do profissional. Por vezes a disciplina onde se estuda armamento e tiro acaba sendo negligenciada pela escassez de recursos ou até desinteresse de instruores e alunos, o que pode provocar graves prejuízos a qualquer instante. Requalificações periódicas são indispensáveis para manter um grau de preparação satisfatório, e acima de tudo deve haver instrução continuada desde o início da formação, afinal a arma de fogo é um instrumento diferenciado que deve acompanhar o policial militar por toda carreira, muitas vezes inclusive durante sua folga, devendo por tanto ser incorporada com familiaridade diferenciada a fim de tornar-se praticamente uma extensão do corpo, convivendo-se com naturalidade com a mesma, sem desconforto, em domínio e intimidade completas. Adiar essa etapa ou subestimar sua importância traz risco ao público interno e externo, não vale a pena poupar tempo ou recursos nesse segmento.
sexta-feira, 21 de novembro de 2008
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