segunda-feira, 8 de dezembro de 2008

Involuntário

Jornais transmitiram hoje, cada um a seu modo, a infelicidade que recaiu sobre o sargento José Luiz Carvalho Barreto da PMDF, o qual equivocadamente, por certo em razão das circunstâncias, fez uso da coronha de uma pistola como meio para conter um torcedor envolvido em tumulto, medida que resultou em um provável acidente de tiro, atingindo a cabeça do indivíduo. A conduta anterior do graduado lhe é favorável, segundo informações consta uma ficha sem repreensões ao longo dos seus 20 anos de carreira, as imagens dão a entender que o policial fazia parte de algum grupamento que empregava motocicletas em virtude do seu capacete. Aparentava ter boa forma física e exemplar disposição para o serviço, empreendendo perseguição mesmo sozinho para capturar o agitador, socorrido posteriormente em hospital, ainda internado. Talvez não dispusesse de recurso ideais no momento, como um bastão Aspen ou espargidor de gás em spray, acessórios que nem sempre a corporação fornece, ou até proíbe seu uso, seja no DF ou em estados do Brasil. Pelo porte do rapaz, não parecia tão exigível que o policial o enfrentasse em luta corporal direta, estaria em desvantagem, o momento era de fazer valer um dos diferenciais do militar em serviço, além de sua técnica: os meios, os recursos extras que deve ter à sua disposição, assegurando a rendição total que o faria vencer sem a necessidade de lutar. A imensa maioria dos PMs trabalha apenas com uma arma de fogo no cotidiano, às vezes essa medida extrema é a segunda opção após as palavras, algo que contraria a doutrina de uso progressivo da força gritantemente, aquela que tem sido difundida em todo país através da SENASP. Indubitavelmente o sargento não tinha intenção de atingi-lo ou sequer disparar, ficou atônito com o resultado e logo buscou providenciar socorro, ainda surpreso com o ocorrido. Foi preso, ao que parece há crime, sem dolo, e responderá pelos seus atos. Outras imagens em reportagens mostraram oportunidades semelhantes onde houve o saque de arma de fogo entre os PMs do DF envolvidos no policiamento do evento que não empunham bastão, sendo este o mais indicado e adequado, antes do surgimento de potenciais ameaças letais por conta dos opositores à ação legal. A defesa do acusado já está trabalhando, o habeas corpus foi concedido, que sirva de lição para nossas futuras ações em situações semelhantes.

13 comentários:

Anônimo disse...

O tal do Bocão (extorquidor de empresario) massacrou o policial, chamando-o de bandido, inclusive.
Tratou o torcedor (gangster de torcida organizada) como coitadinho.
Quem quer saber quem é o talzinho do Bocão e o conceito que ele goza de seus pares, acesse o link abaixo.
http://www.youtube.com/watch?v=OwQFAAASL10

Anônimo disse...

Tratou-se de crime preterdoloso (dolo inicial e culpa posterior). O policial não é bandido. Estava num confronto com marginais baderneiros e fez o que qualquer policial que não fique no ar condicionado comentando obras prontas faz.
A PM está nas ruas, fardada, identificada, dando a cara para bater, no corpo a corpo com o crime. Esse é o preço a pagar.

Anônimo disse...

O policia é totalmete despreparado!Se ele fosse preparado agiria de outra forma vejo ele com uma marginal fardado por sua atitude cobarde.

Anônimo disse...

Esse tal de bocão save ser um verdadeiro idiota e desprovido de um minimo de inteligencia pois poderia muito bem fazer seu ipobe subir sabendo fazer uma critica construtiva e racional, pois o PM em auto grau de stresse agil de forma irresponsavel realmente, más no meu ponto de visto o seu erro foi estar com a arma que foi usado como objeto de defesa e controle de marginal, devidamente travada e não por ter dado a coronhado no deliguente posto que quem poderia garantir que se o PM foce energico com o material de serviço que dispunha no momento se o tal marginal torcedor o agrederia?

Anônimo disse...

Infelizmente, ou talvez felizmente, nem assisti aos comentário de José Eduardo, vulgo Bocão, indivíduo que goza de extremo descrédito jornalístico ante aqueles que têm alguma visão crítica. Temos que ser cautelosos antes de condenar tão brutalmente uma falha como a constatada no caso, vendo de longe tudo parece fácil.

Anônimo disse...

é um verdadeiro absurdo vcs acharem certo a atitude do policial,para variar, despreparado e sem o material adequado. mais uma morte por policiais? assim como é difícil julga-lo também é difícil chamar o torcedor de bandido. em momento nenhum eu o vi, no video colocar a vida de ninguém em perigo, diferentemente do policial, de arma apontada para todos. Lamentável ...

Anônimo disse...

Mariana, você já manejou armas de fogo? Já enfrentou turbas predatórias em estádios de futebol? Se vivenciasse certas circunstâncias, compreenderia melhor tais ações. Se me trouxerem o vídeo de uma cirurgia de transplante de coração, é possível que inconscientemente eu veja vários erros médicos, mas tudo base no empirismo leigo. Policiais sabem apontar com facilidade e precisão o perfil de um torcedor como aquele. E não vi alguém aqui dizer que ele fez o certo, mas sim tentar colocar no devido lugar aquela ação, na medida do ânimo inicial do agente e do resultado final obtido.

Anônimo disse...

Essa mariana deve ser um revoltada com o meio em que vive,pois foi claro o erro do PM como também o intuito do torcedor se podessemos observar a ação de outro angulo seria possivel ver que o torcedor estava seguindo outros torcedores que juntamente com o mesmo vão aos estadios para promoverem desordens.

Anônimo disse...

O fato de ser pilicial e querer ir em defesa da instituição, não quer dizer que precisamos ser irracionais. O policial errou feio desde o momento que ele empunhou sua arma. Qualquer um sabe que em situações de crise como manifestações e a situação a fim não se faz uso deste tipo de armamento, a não ser, que seja extremamente nescessário. O torcedor em nenhum momento demostrou nhenhum tipo de reação aparente contra o policial. Ele simplesmente correu e se rendeu -o melhor- de costas para o policial. Não vejo o jovem como um marginal e sim como um baderneiro que não merecia está quase morto. Apesar do policial ter 20 anos de polícia demosnstrou total impericia com o armamento. Se ele tivese cara cara com um bixo solto talves ele não tivese sido tão eficiente. Me perdoe Vitor, mas me parece que você que nunca passou por tal situação. E se já passou, pensa e age da mesma forma, reveja seus conceitos...Edgar, me parece que o único revoltado aqui é você, pense antes de escrever declarações tão infantis. Se você for um policial precisa urgente de uma reciclagem. Para manter a ordem não quer dizer que todos a seu redor, que não for policial, é marginal. Devemos agir na sombra da lei, fazendo o uso progressivo da força, e o uso progressivo da força não é sair distribuindo coronhadas em uma situação controlada com uma 40 alimentada e o dedo no gatilho.

Anônimo disse...

A minha convicção é a de que possivelmente sequer passou pela cabeça do policial a possibilidade de haver disparo, a intenção era somente de aplicar um golpe com a mão direita, e por desacerto anterior havia uma arma de fogo nela, ocasionando um disparo indesejado. O rapaz apresentou um perfil já conhecido, típico de integrantes de torcidas organizadas, não há como deixar de observar essa questão. Me parece inexigível que, após a perseguição empreendida, no exato instante em que o rapaz parasse, de imediato o policial respirasse fundo e começasse a falar calmamente com o mesmo, argumentando tranquilamente sobre a sua conduta. Se não houvesse a arma de fogo, ao meu ver a situação teria sido aparentemente normal, a falha maior foi ela ter sido sacada e mantida em punho em uma circunstância como aquela, e esse fato deve ter sido desconsiderado pelo policial quando aplicou o golpe, gerando o resultado indesejado e inesperado.

Anônimo disse...

Como havia dito, aqui está cheio de comentartistas de obras prontas (a mesma coisa do caso Eloá).
È facil sentar num teclado e comentar feitos alheios. O policial estava sozinho,foi agredido a pedradas e poderia ser cercado por uma duzia de vandalos. Eu sacaria a arma no lugar dele, não que fosse algo tecnico, mas movido pela contigencia.
Foi o sacar da arma que fez com que os apedrejadores recuassem e corressem. Inicialmente,os vagabundoscorrem em direção aos PMs, as imagens são claras. O erro foi ter dado coronhada com o dedo no gatilho.

Anônimo disse...

Comentar ações de policial em situação de atendimento a ocorrência, é fator complicado, o que ocorreu com o policial foi um erro técnico, o qual todos os profissionais, como seres humanos que são, estão fadados a cometê-lo, observem que a atitude ou ação primária do representante do estado, era conter torcedores de ânimos exaltados que cometiam vandalismos e para executar seu intento fez-se necessário o uso da força, porém, desprovido de instrumentos adequado não mediu esforços para aplicar a lei, no entanto, com o alto nível de adrenalina, penso eu, esqueceu de uma técnica no uso da arma que é o dedo fora do gatilho, não vejo ali um intento doloso, teve culpa sim pois a ação partiu dele (policial), mas não vamos crucifica aquele que estava trabalhando a fins de manter a ordem e cometeu uma falhar. Pena que as análise dos fatos feita pelos "famosos" "especialistas em segurança pública" são opiniões muito subjetivas, nunca participaram de ocorrência para analisar os acontecimentos a partir de uma experiência vivida, porém viajam muito a respeito dos fatos nos seus grandes conceitos de achismos que são mera expressão da ignorância de quem apenas vive no ar-condicionado e nunca consegue entender o que é realmente o enfretamento do policial nas ruas.

Anônimo disse...

Níveis de Gradiente de força.

Quando se faz a pratica sem lembrar da teoria é isso que dá.

Ele deve dar um motivo apenas para achar nescesário o emprego da Força Letal, já que de acordo com a teoria isso só é feito em último caso.

Poderia não acontecer nada e isso com certeza não seria lembrado, se ele fosse o único a sacar sua Arma sem nescesidade eu ficaria FELIZ !!! Isso acontece tds os dias e o despreparo é Gritante.

 
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