É curioso como o momento em que é feito um questionamento ou uma pesquisa, por exemplo, pode ser crucial e definitivo no resultado obtido. Situações clássicas nos meios profissionais, inclusive no âmbito policial militar, são como as de encaminhar ao chefe/comandante a solicitação de alguma benesse, folga, algo do tipo, pedidos que infelizmente podem acabar sendo acatados em virtude do humor e estado de espírito da autoridade naquele dia/hora/local. Chega-se a consultar o motorista ou a secretária dele, por exemplo, em busca de sondar sobre a suposta condição emocional apresentada no instante, que pode influenciar significativamente na decisão.
Assim é também com pesquisas e questionamentos, uma avaliação feita em momento de encerramento de expediente, de longa espera, em que o público apresente ansiedade ou desconforto com a condição momentânea, pode desencadear em resultados indesejados, distantes do real, um ideal que nem sempre está ao alcance. Diversos assuntos corporacionais costumam ser tratados desta maneira, as tensões de um período de negociação salarial, por exemplo, tendem a abalar uma suposta boa relação anterior.
Assim é também com pesquisas e questionamentos, uma avaliação feita em momento de encerramento de expediente, de longa espera, em que o público apresente ansiedade ou desconforto com a condição momentânea, pode desencadear em resultados indesejados, distantes do real, um ideal que nem sempre está ao alcance. Diversos assuntos corporacionais costumam ser tratados desta maneira, as tensões de um período de negociação salarial, por exemplo, tendem a abalar uma suposta boa relação anterior.
A pergunta/pesquisa feita em uma sexta-feira pode ter resultado diferente se feita na segunda-feira, com as mesmas pessoas, sobre o mesmo assunto. São questões a serem consideradas durante o levantamento de dados ou a simples troca de idéias sobre determinado tema.
2 comentários:
oliciais quebram a rigidez da disciplina militar para denunciar as precárias condições de trabalho que enfrentam
Carga horária excessiva, que pode chegar a 96 horas de trabalho semanais, fardamentos velhos, atraso no pagamento de gratificações e suspensão dos passes-livres nos ônibus intermunicipais. Essas são algumas das dificuldades que os policiais militares do Ceará enfrentam no dia-a-dia para irem ao trabalho.
Cansados das promessas não cumpridas pelo governo do Estado, policiais militares vão participar hoje de uma caminhada pela paz e aproveitam para denunciar à sociedade suas precárias condições de trabalho. A concentração será às 8 horas, na Praça da Imprensa, às 9 horas, eles iniciam a caminhada com destino à Assembléia Legislativa do Ceará. “Queremos a regulamentação da nossa carga horária”, afirmou o vice-presidente da Associação de Cabos e Soldados da PM, Flávio Alves Sabino.
Segundo ele, o governo se comprometeu em encaminhar uma mensagem de lei à AL em um prazo de 180 dias regulamentando a carga horária dos policiais militares do Ceará. “Até hoje, não enviou e continuamos trabalhando seis noites consecutivas para poder folgar apenas uma. Essa escala prejudica a nossa convivência familiar”, critica o vice-presidente da Associação de Cabos e Soldados da PM.
Além de trabalharem seis noites seguidas, Sabino diz que o único dia de folga, na maioria das vezes, é durante a semana, dificilmente cai no sábado ou no domingo. “Com essa escala, não temos contato com nossos filhos, pois quando chegamos em casa eles estão dormindo ou na escola e a esposa trabalhando”, salientou. A entidade defende uma escala de cinco noites e de duas folgas, sendo uma no fim de semana para que os policiais militares possam ter tempo de ver os filhos e a esposa, de sair com a família, entre outras atividades.
O atraso nas promoções é outro ponto da pauta de reivindicações dos policiais. “Temos soldados com mais de 17 anos de carreira que não foram promovidos, e cabos que já completaram 30 anos de serviço e só foram promovidos uma vez. Isso não acontece com os oficiais, eles são contemplados com, no mínimo, cinco promoções”, relata Pedro Queiroz, presidente da Associação de Praças da PM e do Corpo de Bombeiros.
Ao completar 30 anos de carreira, os PM’s fazem o pedido de reserva (aposentadoria). “Dentro de 90 dias, mesmo não sendo publicado no Diário Oficial, o PM sai da escala de serviço e fica aguardando em casa a publicação. “Temos militares aguardando há sete anos, que continuam pagando a previdência”, relata Sabino.
BENEFÍCIOS
Comando promete fardamento e vale-refeição
O problema do vale-refeição dos policiais militares do Ceará pode ser resolvido. “Entra em vigor hoje, o contrato da concessão dos vales-refeições para o efetivo do 5º e 6º Batalhão da Polícia Militar e para o Batalhão de Choque”, afirmou o porta-voz da PM, major Marcos Costa. Segundo ele, o contrato no valor global R$ 2,8 milhões foi publicado no Diário Oficial do Estado de ontem.
A expectativa do major Marcos Costa é de que nesta semana os vales sejam fornecidos aos PMs. Ele afirmou ainda que o benefício ainda não atinge o efetivo da Cavalaria Militar, que continuará fazendo as refeições no quartel, mas já há planos de extinção do refeitório. A PM vai manter apenas a cozinha do Hospital Militar, que serve tanto para os policiais quanto para os pacientes.
O major Costa revelou que está marcado para o próximo dia 23, às 17 horas, no Centro de Convenções, solenidade para promover 250 praças. Outra boa notícia é sobre a licitação para aquisição de 12 mil fardamentos, incluindo coturnos. A previsão é de que os policiais militares recebam os novos uniformes entre fevereiro ou março do próximo ano.
Já o líder do governo na Assembléia Legislativa, deputado Nelson Martins admite que ainda não foi fechada pelo Estado uma proposta definitiva sobre a carga horária dos PMs.
REIVINDICAÇÕES
1- A definição por lei da carga horária dos policiais militares. Hoje, o policial militar trabalha seis noites para folgar uma.
2- Melhoria das condições de trabalho, incluindo até a distribuição de fardamentos completos. Há cinco anos, os PMs não recebem fardamento novo.
3- Manutenção das viaturas. No Interior, PMs circulam em carros quebrados. Alguns policiais estão com problema de coluna devido às péssimas condições dos bancos das viaturas.
4- Distribuição de vale-refeição. Policiais militares que trabalham à noite ficam sem comer.
5- Passe livre nos ônibus intermunicipais. O benefício foi suspenso, e os PMs do Interior estão pedindo carona para ir trabalhar.
6- Implantação da pensão das viúvas de policiais mortos. Há casos em que o benefício atrasou um ano.
O FATO ACIMA OCORRE NO CEARA
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