sábado, 23 de maio de 2009

Momento

Há quem diga que o militar vive sempre a um passo do ridículo, para mais ou para menos. É preciso admitir que em alguns momentos essa afirmativa faz sentido, dada a diferenciação típica desse segmento quanto a alguns ritos e tradições que cultuam, sendo manifestadas das mais diversas maneiras possíveis. Exemplo disso são brados, cantigas, manifestações típicas de vibração, bem como certos movimentos de ordem unida. Eles compõem a essência do militar, sua identidade, contudo nem sempre são condizentes com as circunstâncias que rodeiam algum evento, sobretudo envolvendo civis alheios à rotina da caserna. O que nas formaturas impressiona o público, aquilo que provoca até arrepios no desfile de 7 de setembro, pode soar ridículo em outro momento, assemelhando o infante ao infantil, algo que precisa ser avaliado com sutileza por um comandante, melhor ainda se for analisando diferentes visões de gente da velha guarda com quem chegou há pouco, a fim de verificar ainda se determinada ação está condizente com os avanços da modernidade, afinal os tempos mudam, inclusive dentro do quartel, e isso não é motivo para que se percam valores históricos e signos de identidade, porém não pode resultar em feitos escatológicos.

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