A autodisciplina é um patamar de difícil alcance, se é que alguém pode atingi-la de maneira plena. Contudo, há freios morais que são comuns à coletividade, e a falta dos mesmo denuncia algum tipo de irregularidade na conduta. Tome-se como exemplo os comportamentos em ambiente público, principalmente aqueles diversos à habitual estadia. Sendo mais claro ainda, um civil que adentra um quartel, como tem acontecido frequentemente através de políticas de aproximação da PM com a comunidade, cedendo espaço para prática de esportes, lazer, artes, atividades infantis, entre outras. É de se esperar que as pessoas saibam se comportar em conformidade mínima com o ambiente, ou seja, não vagando sem camisa, bradando palavrões, portando-se de modo vulgar etc. Mas essas questões podem ser tão individuais à cultura de cada um que possivelmente no pensamento daquele visitante ele está certo em andar de um lado a outro só de sunga, namorar à vontade e manter uma série de comportamentos incompatíveis com o local em que se situa. É certo que não faria o mesmo em delegacia, repartição pública ou quaisquer locais do gênero, e quanto mais proceder desse modo em um ambiente militar. Quando falta o limite particular, entra o lembrete externo de que não se está na intimidade do lar, necessitando-se manter um mínimo de compostura conforme o recinto, dever implícito de todos que flagrem essas condutas desviantes merecedoras de reparos.
domingo, 21 de setembro de 2008
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