A profissão policial militar traz consigo riscos mais elevados que muitas outras carreiras cuja remuneração está vinculada à periculosidade detectada no exercício da função. O policial enfrenta o perigo tanto em serviço quanto de folga, inevitavelmente, vide dois recentes casos ocorridos na capital, de ontem para hoje. No primeiro, fora de serviço, o PM Nadson Gilber de Santana Santos, do BPChq, reagiu ao roubo de veículo em que estava sendo vítima, após ser levado dentro do próprio carro por dois meliantes, que tão logo o identificassem como policial, com certeza teriam executado-o. Foi corajoso e decidido em aguardar momento oportuno e não tardio para sacar sua arma e atingir fatalmente um dos criminosos, além de ferir o outro. Chegou a ser alvejado, contudo recebeu socorro e está a salvo. Sabe-se que ele não agiu assim só por vontade, predomina nesse caso a necessidade, já que permanecer quieto seria esperar pelo pior. Em serviço também ocorrem problemas, vide a viatura que tombou hoje na avenida Paralela; a difícil missão de conduzir um veículo policial traz consigo perigo constante e nem sempre a capacitação técnica fornecida, quando há, é suficiente para preparar o motorista. Por essas e outras tantas dificuldades encontradas, era de se esperar uma melhor valorização do ofício de ser PM, tão ultrajado por mal-agradecidos.
quarta-feira, 3 de setembro de 2008
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