Quando há um acerto merecedor de destaque, nada mais justo que fazer uma menção elogiosa, e isso hoje é justificado para o jornal Correio, em relação à sua manchete de capa. A denúncia apresentando indícios de suspeição contra uma ocorrência atendida por policiais militares na terça veio devidamente embasada, constando fotos passo-a-passo do que ocorreu, com detalhamento dos desdobramentos, e ainda espaço de manifestação da versão da corporação, através do Maj PM Azevedo, comandante do Esqd Mcl Águia, e o Maj PM Menezes, comandante da Rondesp, além de um sargento que comandava guarnição de unidade especializada envolvida na situação. Excelente, assim que deve ser o cumprimento do dever de fiscalização do jornalismo, sem sensacionalismo e oportunismo, mas com seriedade e credibilidade. Do fato, resta esperarar pela apuração, se realmente houve facilitação à fuga do preso ou seja lá o que tenha ocorrido, pois o que consta nos registros é somente a apresentação da arma de fogo apreendida. Sabe-se que nem sempre se pode/deve cumprir estritamente o que preconizou o legislador, contudo quem se distancia demais dos ditames legais assume o risco e responde pelos atos praticados. Por ora, parabéns a quem assina o texto e as imagens (Paula Outerelo e Angeluci Figueredo respectivamente) , uma reportagem dessas facilmente inaugura um inquérito policial militar ou feito investigatório, aguardemos o resultado da devida apuração interna para elucidar o que de fato tenha ocorrido.
sexta-feira, 22 de maio de 2009
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11 comentários:
Seu reconhecimento concernente à atuação dos jornalistas neste episódio é de grande valia. Esse é o jornalismo da "TEORIA DO ESPELHO". Ela diz que as notícias são da forma como a sociedade as conhece porque a realidade assim a determina. “A imprensa funciona como um espelho do real, apresentando um reflexo claro dos acontecimentos do cotidiano” (Pena, 2005, p. 125).
Seu objetivo é informar, ato que deve ser feito com objetividade. Os fatos substituem os comentários e se tornam expressão da verdade.
Gostaria muito de acreditar no comentário acima.
A "IMPRENSA" não passa de uma máquina de veNder papél. Quanto mais papél ela vender, melhor para os cofrinhos dos seus "homens". Mesmo que para isso tenha que se destruir famílias, carreiras, sonhos ou até mesmo "VIDAS".
Nós policiais apenas servimos quando no ato de ações do nosso serviço, diga-se de passagem um ótimo objeto de noticias, chamamos os "nobrissimos" jornalistas para que venham cobrir as matérias.
Se quer já vimos algum deles dar em primeira página um elógio a alguma ação policial positiva, olhemos que são quase 95% de acertos, preferem ficar na espreita de um deslise de milicianos ou Papa CHarlies, assim como fazem as "AVES DE RAPINA", ou melhor dizendo, agem como abutres a espera da carniça.
Se quer pensam em EDUCAR a sociedade quanto ao papel protetor de nossa classe policial em relação as pessoas; não pensam quantas noites perdemos, quantos aniversários de entes queridos faltamos, na vontade de proteger pessoas, as quais são as primeiras a nos denigrirem a imagem.
Triste relacionamento, porém, seguimos cumprindo a nossa honrosa obrigação de proteger a todos "MESMO COM O RISCO DA PRÓPRIA VIDA", e eles (honrosos profissionais da mídia) com o papél de vender no notícias " MESMO COM O RISCO DA VIDA DOS OUTROS".
obs: NÃO AGRAVANDO A TODOS!! RSRSRSRSRSRSRSRSRSRSRS
Reconheço que a imprensa tem um papel relevante em um Estado democrático, seja para: denunciar, cobrar ações do poder público ou apenas para entreter, porém afirmar que atos substituem palavras ou acreditar que uma imagem vale mais que mil palavras(como diz o ditado popular) é no mínimo ser inocente. Todo e qualquer registro audiovisual passa por um recorte que envolve escolha e quase sempre de cunho ideológica. Neste registro é preciso ouvir os envolvidos para conhecer suas versões, só assim será possível estabelecer a verdade, condena-los antecipadamente é ferir as leis deste Estado Democratico que a imprensa dando defende.
Gostaria que a imprensa e o MP tivesem a mesma valentia com políticos corruptos..nunca vi jornalista fazer "jornalismo investigativo" contra eles.
O dois primeiros comentário foram infeizes por nao condizer com a forma com que a imprensa marron da Bahia trata os policiais, exibindo através de jornais o que lhes convêem.
Se não existe respeito dentro da Corporação, com os Oficiais olhando para seu umbigo e deixando os praças órfãos a própria sorte, imagine o que pensa o público externo!!!
Cheque-mate para o comentario acima ! muito bom.
Pluraquequara essa é pra vc!!
FOI JUSTAMENTE O QUE EU DISSE NO MEU COMENTÁRIO.
# A "IMPRENSA" não passa de uma máquina de veNder papél.
Se quer já vimos algum deles dar em primeira página um elógio a alguma ação policial positiva"#
ENTÃO SERÍA DE BOM GRADO QUE V C REANALIZASSE A MINHA POSTAGEM.
CORDIALMENTE
NORONHA...
Caro Noronha, reavaliei sua postagem e peço desculpas por eu te-lo encorporado nas duas primeiras postagens, pensamos da mesma maneira sobre a parcial, inescrupulosa, incompetente e maculadora imprensa.
Um abraço.
Com certeza meu nobre. Pela primeira vez eu vi alguem essa semana tecer elógio obre nós, e ainda produzir matéria dedicada a nós. Foi na Record(domingo), porém não devemos com isso achar que eles estão do nosso lado.
Nao tive a oportunidade de acompanhar por estar de plantao, ma acredito que houve elogios, entretanto mantenhamo-nos atentos.
Um abraço.
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