Como já dito antes, muitas vezes apela-se para manchetes sobre violência, em especial aos domingos, ilustrando a capa de jornais, e cada vez parece mais convincente que trata-se tão somente de mecanismo para aumentar a vendagem. Até aceitável, porém a preocupação é o perigo em propagar informações equivocadas como se vê hoje no jornal A Tarde: em contradição com o texto, o infonográfico da reportagem, parte 
que mais costuma chamar atenção, peca de modo alarmante em afirmar que roubos ocorrem na ausência do proprietário, enquanto furtos envolvem violência, conceito totalmente inverso ao verídico; quantas pessoas podem, a partir de hoje, incorporar essa definição errônea e difundir a definição errada afora? A constatação do aumento de 17% na subtração de veículos não parece plenamente alicerçada, é duvidoso se esse valor considera a proporção de aumento da frota, ou é fruto de um cálculo simples, preliminar. Mostra ainda que Uno e Gol são os preferidos nos crimes, mas não seria sensato imaginar que predominassem Porsches e Ferraris, afinal quais são os mais freqüentes nas ruas? Ademais, ressalte-se a colaboração da sociedade como um todo nessa prática, muita gente faz de tudo para economizar na manutenção do veículo, pouco se importando com a procedência das peças; poupa aqui na compra, e é roubado ali adiante, para sustentar essa cadeia. Ao menos faz bem em, páginas depois, criticar o velho problema dos trotes, há algum tempo tratado aqui, o qual a tecnologia ainda não foi capaz de suplantar satisfatoriamente. Quem tem seus filhos desassistidos e malcriados, além dos já adultos com desvios e distúrbios, responde por parte da provável lentidão em eventuais atendimentos.
que mais costuma chamar atenção, peca de modo alarmante em afirmar que roubos ocorrem na ausência do proprietário, enquanto furtos envolvem violência, conceito totalmente inverso ao verídico; quantas pessoas podem, a partir de hoje, incorporar essa definição errônea e difundir a definição errada afora? A constatação do aumento de 17% na subtração de veículos não parece plenamente alicerçada, é duvidoso se esse valor considera a proporção de aumento da frota, ou é fruto de um cálculo simples, preliminar. Mostra ainda que Uno e Gol são os preferidos nos crimes, mas não seria sensato imaginar que predominassem Porsches e Ferraris, afinal quais são os mais freqüentes nas ruas? Ademais, ressalte-se a colaboração da sociedade como um todo nessa prática, muita gente faz de tudo para economizar na manutenção do veículo, pouco se importando com a procedência das peças; poupa aqui na compra, e é roubado ali adiante, para sustentar essa cadeia. Ao menos faz bem em, páginas depois, criticar o velho problema dos trotes, há algum tempo tratado aqui, o qual a tecnologia ainda não foi capaz de suplantar satisfatoriamente. Quem tem seus filhos desassistidos e malcriados, além dos já adultos com desvios e distúrbios, responde por parte da provável lentidão em eventuais atendimentos.
2 comentários:
O internauta q visita o blog quer realmente ler notícias atuais da segurança pública baiana. Tlvz ñ seja tão salutar a menção reiterada de enganos de outras reportagens.
Concordo em parte, nobre colega, salientando que a correção de erros dos jornais faz parte de um dos objetivos do blog como constante, e por mais que se garimpe informações a todo momento, há tempos em que não ocorre nada significativo, atípico ou de interesse, deixando uma lacuna para ser ocupada por quaisquer conteúdos do segmento, mas mantendo sempre a frequência.
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