sábado, 24 de maio de 2008

Balão

Alguns jornais hoje divulgaram a prisão de grande grupo acusado da prática de soltar balões em SP. Não é a primeira vez que tal fato é manchete ultimamente, porém devo dizer que é quase uma novidade para mim, não faz muito tempo que tomei conhecimento de como funcionava o esquema. Sim, aqui na Bahia esta prática não é comum, aliás nunca tive conhecimento de qualquer ocorrência neste sentido, tanto que desde pequeno achava inúteis as campanhas "Não solte balões" sobretudo em época junina, uma vez que isto não corresponde ao costume local. O mais semelhante que poderia ser encontrado é a guerra de espadas, que ocorre principalmente em Cruz das Almas, onde pedaços de bambu são convertidos em fogos que "perseguem" as pessoas de forma violenta. A prática costuma provocar acidentes durante a fabricação artesanal em virtude do manuseio e fabricação de pólvora, geralmente de modo precário e indevido, e também na queima ocorrida na "guerra" propriamente dita, chegando a vitimar centenas de pessoas, em alguns casos esparsos ocorrem óbitos, mas no geral o mal só atinge quem participa do ritual, ocasionalmente há princípios de incêndio em construções pela prática se dar em área urbanizada, moradores e comerciantes montam barricadas de papelão, madeirite e telas de metal para proteger suas propriedades. São perigosas tradições alimentadas pela adrenalina promovida nos participantes, não sei estimar qual das duas seria mais perigosa, se a dos baloeiros ou espadeiros, porém o ritual daqui não costuma ser realmente reprimido pelas autoridades, havendo apenas limitações quanto às áreas de risco (hospitais, postos de combustível...) na tentativa de evitar acidentes. É caso de polícia.

6 comentários:

Anônimo disse...

é triste a situação dos al sd que estão em Ipiaú numa roça a 10 km da cidade sendo diariamente traquejados tendo que fazer todos os dias padrão de cama ingerindo comida ruim e com todas as disciplinas atrasadas!!
numa estrutura aranjada no meio do nada as margens da br330 sem duvida será a pior turma da PMBA!

Anônimo disse...

Lamentável que não tenhamos a estrutura mais adequada, porém não compreendi a inclusão do padrão de cama entre o rol de problemas.

Anônimo disse...

realmente padrão de cama é o de menos o pior é que em ipiaú se está numa roça com uma estrutura aranjada de uma escola agrotecnica onde não se tem sinal de telefone celular nem tem orelhão!
como se fara os trabalhos das disciplinas sem aceso a internet?
não tem água encanada e se adoecer um aluno por lá será um Deus nos acuda pois não há uma viatura sequer a disposição no caso de emergência e se alguem for picado por uma cobra morre alias cobra é oque mais tem por lá...
ou recrutas estão jogados esquecidos e pior só vão lá algum policial no meio da noite pra traquejar... e o pior é que não é traquejo pq traquejo tem sentido na verdade é puro castigo de policiaiszinhos frustrados....

repito será um gr de bidungas o pior já formado na PMBA falta estrutura e instrutores todas as materias estão atrazadas e a cordenação está nas mãos de um TEN recem formado INEXPERIENTE!

Anônimo disse...

São os males de um concurso muito grande e e descentralizado, se houvesse todo ano, concentrando os núcleos de formação em locais cujo suprimento fosse garantido e o quantitativo de alunos dentro dos limites ideais, a situação seria outra. Sugiro que tente se manifestar a quem de direito em defesa do que for legítimo pleitear.

Anônimo disse...

Ainda não entendo (custou-me crer, ao ingressar na PM, a falta de regularidade dos cursos de formação de praças) o porquê de problemas tão banais, que seriam solucionados apenas com uma continuidade na administração, e a detecção desses problemas, com a adoção de medidas simples, como a centralização dos cursos em cidades médias, e batalhões estruturados, o estabelecimento de um número de vagas anuais. Traduzindo: se nas Forças Armadas, há concursos regulares e anuais para quase todos os corpos e quadros, porque isso não acontece na PMBA? Quando ingressei na PM, não entendi o atraso nas etapas do meu concurso de admissão. Quando perguntei a alguns colegas, praças ou ex-alunos do CPM, me informaram que seria em função das atividades no período do carnaval. Então eu questionei: "Ué? Esse é o primeiro ano que a PM trabalha no carnaval?"
PLANEJAMENTO E PROFISSIONALISMO!
É só isso!

Anônimo disse...

Pois é Divaldino, antecipação e previsibilidade é possível em muitos casos, é preciso estar alerta neste sentido.

 
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