quinta-feira, 1 de maio de 2008

Risco

Cresce a variedade de dispositivos eletrônicos de segurança voltados para a segurança patrimonial, dentre os tantos recursos disponíveis, um bastante discutido e procurado imediatamente é o de bloquear o funcionamento de veículos caso não seja o proprietário quem esteja conduzindo. Funciona basicamente com um acessório que, se distanciado alguns metros do veículo, impede o funcionamento do mesmo ou limita-o a alguns metros ou segundos percorridos. Para casos de furto parece ser o ideal, porém em roubos pode agravar a situação, já que a crescente ousadia dos criminosos vulgarizou o latrocínio, há vítimas sendo executadas sem real motivo, em circunstâncias onde a possibilidade de subtrair o produto se torna impossível. Chega-se ao ponto de matar sem que ao menos houvesse o risco real de ser identificado posteriormente pelo roubo frustrado, só pelo prazer vingativo da prática. É neste ponto que surge o questionamento sobre a viabilidade do emprego deste novo mecanismo, já que, uma vez constatado o impedimento de funcionar o veículo ainda no local do crime, poderia-se ensejar um revide fatal. Há sempre alguma desvantagem nestes investimentos, cabe a cada um avaliar cautelosamente a compensação dos riscos e benefícios.

Um comentário:

Anônimo disse...

Os grandes magnatas criam o criminoso com suas políticas para ganhar sempre mais. Depois criam o seguro e a segurança privada etc. ÉÉ foda. Pra o lado q for vou me lenhar!!!!

Bem, pagar seguro, não tenho condição.

 
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