Uma das práticas mais nobres e pouco divulgadas comuns na PMBA é o envio de doadores aos bancos de sangue da cidade, sobretudo oriundos da Academia de Polícia Militar. Não são só os alunos-a-oficial que praticam este ato nobre, praças e oficiais também o fazem, como divulgado hoje, através do estabelecimento de parceria entre o NACCI (Núcleo de Apoio ao Combate do Câncer Infantil) e a corporação, na pessoa do comandante geral, com vistas a estimular a doação. A legislação estabelece o limite de 1 doação por semestre tendo como recompensa o afastamento do serviço sem prejuízo; em outras palavras, uma folga legítima no dia. É verdade que muitos são atraídos mais pelo benefício do que pelo altruísmo em doar, algo natural, além disso um único policial que seja já faz falta nos postos pelas ruas, mas ainda assim prossegue o apoio e continuidade da idéia, já que nas unidades-escola um eventual "dano" ao bom andamento do serviço é bem menos complicado, e nas operacionais faz-se um esforço para suprir aquela ausência, diante da importância da missão que está sendo realizada. Ainda que me faltem dados estatísticos apurados, aposto que vem da PM parcela significativa das bolsas de sangue que estejam à disposição, geralmente menos do que o suficiente, em virtude da falta de participação de outras categorias. Algumas vezes os beneficiados são PMs ou parentes e amigos dos mesmos, contudo diversas vezes a caridade é destinada a um anônimo desconhecido. Você que recebeu sangue ou teve parentes nesta situação talvez nem saiba, mas há boas chances de ter vindo das veias de um miliciano estadual.
segunda-feira, 8 de setembro de 2008
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Um comentário:
O NACCI pede apoio a todos que possam realizar doações de sangue. Infelizmente, todos os meses, várias crianças não resistem às mazelas do câncer por falta de plaquetas nos bancos de sangue. Como podemos observar na visita realizada ao Hosp. Martagão Gesteira nas últimas semanas, é imprescindível a colaboração de todos e a sociedade muitas vezes não participa deste processo, negando a muitas crianças e adolescentes, uma esperança de manter-se viva por mais algum período.
Um forte abraço,
Fábio Campos - 1º Ten PMBA
Deptº Comunicação Social
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