A PMBA volta a reforçar o policiamento voltado para a entrega de abadás, intensa nesses dias que antecedem a folia. Há camisas cujo custo individual chega a quase R$ 1000, alguém que vá retirar várias delas está com produto precioso em mãos, o que desperta a ambição de criminosos. Costuma haver uma estrutura cada vez maior em forma de feira livre para o comércio desse material que dá acesso a blocos ou camarotes, muitas vezes de procedência duvidosa, alguns com preços abaixo dos ofertados nas lojas, outros inflacionados pela oferta e procura. Sem meias palavras, é preciso admitir que existem frutos de furto, roubo, fraude, e alimentam uma cadeia em que muitos baianos e turistas se envolvem. A maioria se arrisca a comprar nas mãos de terceiros, e para todos há o risco de ser seguido e interceptado, ponto esse que a polícia está disposta a combater com o esquema especial. Não é demais lembrar que é desaconselhável andar pelas ruas ou pegar ônibus com esse material; estando em condução própria ou táxi, atentar para a observação sobre estar sendo seguido por suspeito. Mas que ninguém se iluda ou esqueça de que aquele abadá barato que não se sabe de onde veio pode ter vindo das mãos de um amigo ou parente nosso, vítima de um crime.
segunda-feira, 28 de janeiro de 2008
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