
A Tarde traz uma reportagem especial sob título de “Os pecados da polícia baiana”. A primeira informação trata sobre intimidação, com a ameaça do saque de arma por parte de um major durante protesto. A foto, principal da capa, deve ser olhada sob ótica técnica. Trata-se apenas da posição 1 em escala que vai até o nível 4 para saque e disparo. É uma postura básica de segurança, estou certo de que os responsáveis pelo comentário mal sabem do conteúdo dos manuais utilizados pela Polícia Militar, que propõem a adoção dessa posição em situações ordinárias e preventivas.

Igualmente sem zelo é a reprovação aos policias estarem de armas em punho durante abordagens tipo blitz. Esquecem-se de que diversos condutores utilizam películas irregulares em seus veículos, impossibilitando completamente a identificação dos passageiros, expondo a guarnição a risco total, onde o mínimo que se deve fazer é sacar a arma e manter em posição relativa, sem apontar, dada a suspeita aparentemente não confirmada.
É preciso ter cuidado ao tomar conhecimento desses fatos por intermédio dos jornais, nem tudo que é publicado é fruto de pesquisa aprofundada.
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