quarta-feira, 30 de janeiro de 2008

Sincronia

É interessante o entrosamento criado ao longo do tempo pela PM e grande parte da população durante o Carnaval. São muitas as pessoas que sabem se comportar corretamente diante das patrulhas, colaborando com o árduo serviço. É saber facilitar a passagem, desobstruir os caminhos de modo harmônico e sutil, indicando suspeitos, apontando locais de ocorrências. Essa simetria certamente surgiu de modo espontâneo com o passar de gerações, tanto por parte dos policias quanto dos foliões, porém costumam haver indivíduos, sobretudo alguns "bem-nascidos" que foram acostumados a não saber se portar diante de uma autoridade; desde pequenos desobecem babás, funcionários, professores e pais, porém ao tentar afrontar com a Polícia Militar, costumam não ser bem sucedidos. É a turma do "Você sabe com quem está falando?", dos famosos amigos de Fulano, filhos de Beltrano ou afilhados de Cicrano, que confiando-se em uma falsa sensação de prerrogativa ou imunidade, aliada geralmente ao consumo de drogas, ousam desacarar e atentar contra a legítima autoridade. A esses fica a sugestão de serem mais humildes e seguirem o exemplo dos primeiros, que cooperam com o esforço da tropa.
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Sobre os simulados a que me referi no post anterior, A Tarde esteve na APM e produziu uma reportagem sobre o fato, na qual constatei erros possivelmente provocados por falhas de comunicação, dessa vez não vem ao caso relacioná-los. Foi feita uma galeria de fotos, à disposição dos leitores.

2 comentários:

Anônimo disse...

Nessa questão "Sabe com quem vc está falando ou Meu tio, pai, irmão, conhado è isso é aquilo", aqui em Brasília acontece demais, mas felizmente as coisas estão mudando( bem lentamente, mas estão)e, quem sabe num futuro bem próximo não fica melhor....
As leis têm que valerem igualmente para todos, independente de quem seja... É disso que o Brasil precisa!!!!!

CB Marcos Lima da PMDF!!!!!

Anônimo disse...

A PMDF costuma ser citada de forma recorrente nas discussões salariais, e um ponto que costumo apontar são as prováveis condições adversas que o fato de ser da capital do país deve contribuir para dificultar o trabalho policial, principalmente este citado, o excesso de pessoas "importantes" que criam problemas diante de circunstâncias simples.

 
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