A histórica prática do linchamento motivou entrevista com o sociólogo José de Souza Martins, da USP, na edição desta semana da Isto É. O assunto já foi comentado em outra oportunidade aqui, e envolve sempre o desejo de fazer justiça da população, que precisa ser contida pelas autoridades, já que até mesmo A Polícia não é a Justiça. Nos homicídios dolosos, a voz do povo é decisiva durante o júri popular, mas tal recurso não satisfaz a ambição imediata. Em uma das respostas, o entrevistado elenca um breve ranking liderado por São Paulo e seguido por Salvador e Rio de Janeiro como os locais em que mais ocorrem linchamentos, sendo lembrado que esporadicamente esta prática pode acabar vitimando um inocente. É mostrada o aspecto violento da população, constata-se a participação até de mulheres, crianças e idosos nestes eventos, que grande parte da coletividade acaba por apoiar ou pelo menos tolerar. São as verdadeiras faces da humanidade, que esporadicamente se revelam diante de oportunidades.
domingo, 1 de junho de 2008
Assinar:
Postar comentários (Atom)
Um comentário:
Realmente esse tipo de atitude é violento e mostra que a revolta da população esta aflorando com a falta de policia e de justiça em alguns casos que deixam a desejar. O linchamento é uma forma violenta de dizer que a justiça foi feita e dessa vez o delinqüente não fará mais nenhuma vitima. É assim que vejo esse ato violento da população em querer fazer justiça comento um crime. Matar alguém é crime previsto em lei. Como vou quer que a justiça seja feita quando eu cometo crime em nome da justiça e dos bons costumes, isso é hipocrisia.
Postar um comentário