A saga de violência nos noticiários continua, em A Tarde vê-se um questionamento oportuno sobre a responsabilidade do Estado através de omissões como o não provimento de estruturas à população, como áreas de lazer, o que interfere na criminalidade, apesar de muita gente ignorar, achando que é somente caso de polícia, polícia que por sinal é lembrada também como vítima novamente, na queixa contra o fechamento de um módulo em Mussurunga, palco da penúltima chacina, medida esta que não costuma ser feita por vontade, e sim por necessidade. Mas se for para ter módulo com 1 soldado isolado, é de se pensar na viabilidade, conveniência e segurança da modalidade. Por sua vez, o Correio da Bahia lamenta a constatação de um toque de recolher "voluntário" no Alto das Pombas, local da mais recente fuzilaria. Aulas suspensas, comércio fechando mais cedo, cidadãos trancados em suas casas, tudo o que não se espera em uma cidade como Salvador, em áreas onde a administração pública é visivelmennte ausente. Por fim, a crítica vai para a Tribuna da Bahia, que compara bananas com laranjas, ao confrontar o número de mortos na capital nos últimos dias com a quantidade de vítimas de atentados no Iraque no mesmo período, referencial visivelmente descabido, só assustando os menos familiarizados com a questão.
sexta-feira, 13 de junho de 2008
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