O bom policial sabe a medida de sua culpabilidade diante de cada novo crime noticiado, e assim também deve pensar o cidadão pleno. Porém esse senso de responsabilidade parece ter sido esquecido ao longo dos tempos, em virtude do descompromisso com as causas do seu ofício. Tenho restrições ao elevado nivelamento seletivo alcançado pela PRF – Polícia Rodoviária Federal nos últimos concursos, atraindo candidatos em virtude das vantagens asseguradas pelo serviço público federal. De nada adianta ter em seus quadros poliglotas, intelectuais portadores de nível superior, graduações e mais especializações em diversos campos, se eles não sentirem voluntariamente o peso das omissões e dos erros que possam ser cometidos. Sei que existem policiais civis e militares pesarosos sempre que um colega é morto, e revoltosos a cada nova investida ousada do crime; custa um pouco acreditar que haja igualmente proporção de engajados na PRF preocupados com imensos congestionamentos constatados a cada feriadão, alguns por razões de força maior, outros por mera ausência de atitude no sentido de minimizar o impacto sobre o tráfego e fazer fluir o trânsito de veículos nas rodovias.
quarta-feira, 25 de junho de 2008
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