sexta-feira, 10 de outubro de 2008

Emboscada

O policial militar pode ser atacado quando menos se espera, a qualquer momento, mesmo (ou principalmente) em sua folga. No transcurso do serviço, há a possibilidade de pessoas forjarem uma necessidade qualquer, forçando o deslocamento dos policiais a um local em que há verdadeira armadilha contra os mesmos. Uma viatura passando pode ser vítima de disparos inesperados; módulos e duplas correm risco de sofrer ataques de grupos criminosos. Hoje, na Gamboa de Baixo, área de barracos à beira-mar com registro de tráfico de drogas, 2 PMs cumpriam seu dever, efetuando abordagem a elementos suspeitos como parte da Operação Intensificação, quando foram subitamente vítimas de ataque atribuído a 4 homens em um táxi, que efetuaram disparos de submetralhadora contra os policiais, que felizmente escaparam da ação. A dupla, composta por uma mulher e um homem, da 11ªCIPM/Barra, sobreviveu abrigando-se atrás de um pequeno muro existente no local. É sinal do elevado grau de alerta que precisa ser mantido sob qualquer circunstância, e mais ainda, da necessidade apoiar todos os colegas diante da menor necessidade, jamais esperando que o pior aconteça para que sejam tomadas as providências, afinal a bravura dos combatentes não os torna super-heróis. Suspeitos do ataque tentaram fugir pelo mar, prática rotineira dos marginais da localidade, sendo decisivo o emprego do helicóptero do GRAER na captura de meliantes, fazendo-os retornar à terra, onde 4 foram presos. Esforços foram empreendidos pelo comandante da 16ªCIPM/Comércio, Maj PM Prado, através das guarnições da área juntamente com homens do 18ºBPM/Centro Histórico, CPAC, BPChq, RONDESP, Polícia Civil.
Trabalho conjunto, resultado positivo. Vale o lema das reivindicações da PMERJ: Juntos somos fortes!

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