Uma dos momentos em que mais atua a Polícia Civil é quando um crime se consuma sem que a Polícia Militar tenha chegado a tempo para interromper a ação e capturar quem acaba de cometê-la. Parece simples e óbvio para os profissionais da área, mas entre leigos, cidadãos comuns, nem sempre é clara essa diferenciação. São trabalhos que se completam, o destino dos criminosos capturados pela PM é a delegacia, que vai fazer o "encaminhamento" ao judiciário, ao lado do trabalho dos peritos, para que sejam adotadas as demais providencias legais. Vejamos na ocorrência que mereceu destaque hoje na imprensa, o roubo à empresa de ônibus BTU, que durou cerca de 4 hora durante a madrugada e resultou no arrombamento de muros e cofres, além de disparos de arma de fogo contra funcionário. Nesses casos, mesmo após a ação ter sido concluída, quem costuma chegar primeiro é a PM, empreendendo buscas no encalço dos acusados quando possível, e isolando a área para o trabalho da perícia. Os peritos fazem fotografias do local, coletam vestígios, instrumentos utilizados na prática do delito e tudo mais que possa auxiliar a elucidação do crime e produção de provas. Policiais civis investigam funcionários, ouvem testemunhas, fazem levantamentos em busca de identificar os autores e proceder a posterior captura dos mesmos. Tendo boa vontade, e recebendo as devidas condições das autoridades, esse maquinário tem condições de ser bastante eficiente, superando eventuais diferenças organizacionais que não podem ser empecilho a uma boa prestação de serviço à comunidade, garantindo a segurança no meio em que todos vivem.
segunda-feira, 13 de outubro de 2008
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