Essa é para aqueles que acham a profissão policial algo fácil ou tranquilo, já que os combatentes não devem se surpreender com a notícia de que Driele, a refém do caso em Pau da Lima na semana passada agora diz que não houve crime algum, era um simples desentendimento de casal, a polícia é quem provocou confusão. O sujeito, Genivaldo, não teria ameaçado a mulher grávida, somente trancou a casa para que ela não o abandonasse, e quando foi abrir de novo, teria se deparado com os policiais, então ambos ficaram assustados, nervosos, um protegendo o outro, os dois com medo de serem mortos, até que resolveram sair na madrugada. A vítima, que não quer mais ser vítima, pede que o acusado, que não é mais para ser acusado, seja solto. É assim em milhares de casos Brasil afora, a lei Maria da Penha não foi em vão, e talvez nunca vá mudar a repetição da história. Então a culpa foi das dezenas de viaturas e policiais que cercaram o imóvel, também da imprensa que fez cobertura constante em rede nacional. Ainda bem que na Bahia não segue-se a tal "doutrina da SWAT" onde a negociação não passa de 9 horas como se disse na TV, do contrário o resultado do caso seria mais indesejável ainda. Eloá apanhou do namorado, deixou de registrar queixa, foi morta por ele. Driele foi encarcerada, quer retirar o namorado da prisão, vai ser feliz para sempre. Faça-me uma garapa.
segunda-feira, 27 de outubro de 2008
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2 comentários:
Esta é a realidade que eu, digo, nós, vivemos no dia-a-dia de nossa profissão.
Por isso, sempre recomendo cautela aos companheiros novatos quando do atendimento de ocorrências relacionadas à briga de casal, conflitos familiares e entre vizinhos.
Brigam hoje e amanhã já estão se beijando. E eu já vi foi muitos casos assim. Muitos!
O segredo é ter cautela.
Dispenso a garapa, para evitar o diabetes, porque casos assim são muitos, e continuarão assim por séculos e séculos, amém!
Toda uma Instituição mobilizada, para no final de toda a situação uma pessoa, que se serviu da técnica e homens e mulheres que deixam seus lares para protegerem os lares dos outros, tentar manchar os nomes dos combatentes com futilidades amorosas e cumplicidade desemcabida.
Já dizia um miliciano:
" Chapéu de otário é marreta".
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