Vi no blog da Renata, confirmei no SuperNotícia e pareceu oportuno divulgar o fato onde um capitão é acusado de mandar prender soldado por ele ter se recusado a jogar futebol, tendo sido acusado de desobediência, em virtude da prática de atividade física fazer parte das regras militares; a PMMG não considerou o ato arbitrário, mantendo a prisão em alojamento. Discute-se que o soldado teria alegado não ter habilidade e ainda assim foi imposta a participação, diz-se também que teria revelado problemas médicos para não participar. Em boa parte dessas ocorrências, como quando um militar é preso por não carregar mala de superior, ou por chegar 10 minutos atrasado, o que está em voga geralmente é o modo com que a recusa de obediência é praticada, no tocante aos termos, gestos, atitudes, e não tanto em deixar de fazer algo; apesar disto, no presente caso o relato é de que não houve desrespeito, e sim mera recusa a praticar o esporte específico. Não me parece razoável a exigência, inclusive não participo das partidas de futebol no quartel, tanto por não jogar tão bem quanto pela convicção de que adquire-se mais lesões e inimizades jogando bola do que correndo, praticando flexões, abdominais etc. Esta me pareceria a solução mais devida, já que não se trata de desenvolvimento de habilidade técnica atinente ao serviço, e considerando a importância da manutenção da forma física, poderia até ser cobrado do policial a prática de alguma atividade de educação física que o mantivesse em forma, porém impor obrigação ao futebol é bastante questionável. Na APM-BA, horas vagas ou de treinamento físico já foram muitas vezes utilizadas para jogar futebol, e felizmente nenhum aluno é compelido a participar, podendo optar por várias outras modalidades, contanto que se mantenha em atividade.
Imagem captada do vídeo PM Boa de bola - PMESP
quinta-feira, 3 de julho de 2008
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