Diferentes segmentos religiosos demonstraram preocupação com a violência em Salvador, a destacar a Igreja Católica, que programa uma série de atos de manifestação para a próxima sexta-feira, 1º de agosto. Por um lado é positivo no sentido de alertar as autoridades quanto à necessidade de rever a realidade do combate ao crime, mas por outro é mais um ato à parte, que não vai mudar a mentalidade dos infratores da lei nem tampouco reduzir sua violência através do clamor divino das orações. Mais eficiente parece ser primeiramente uma pressão policial, acompanhada pela intervenção do Estado no provimento às necessidades que lhe compete, estabelecendo efetivo controle. Caminhadas pacifistas e bloqueios de ruas como resposta da população ao mal que lhes assola é uma medida ineficiente e que só desestabiliza o esperado equilíbrio harmônico da sociedade. Até se dobrasse o valor do salário mínimo, reduzisse drasticamente a taxa de desemprego, é certo que o tráfico de drogas seria mantido em virtude da elevada demanda produzida pelos usuários. Em grande parte os casos a miséria deixam de ser determinante para o crime, a atratividade econômica do comércio de entorpecentes tem sido sedutora para os mais diversos segmentos sociais, este é o alvo principal.
sábado, 26 de julho de 2008
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