sexta-feira, 8 de agosto de 2008

Civil

Hoje no Correio da Bahia há oportunas denúncias das más condições oferecidas para os servidores da segurança pública baiana, com enfoque especial na Polícia Civil, que carece de melhor atenção. Delegacias superlotadas: já não é novidade, um tema recorrente aqui no blog em virtude das ondas de fugas e do mal que causa ao serviço para o qual os agentes são formados. A outra reportagem menciona a questão da carência de viaturas, empecilho que também dificulta as ações da PMBA. É preciso se levar em conta que as montadoras produzem veículos para um uso razoável dentro da média comum, ou seja, aquele típico carro que é utilizado para levar os filhos à escola, se deslocar para o trabalho, sair para fazer compras, lazer, práticas de rotina, eventualmente encarando rodovias; nesses casos, o normal é que o veículo "descanse" à noite, tenha "confortáveis" intervalos no seu emprego durante o dia, sem sobrecarregar a engrenagem. Mas viaturas não funcionam assim, podem rodar dia e noite consecutivamente, já que trocam-se os motoristas, grupos de serviço, mas os veículos são os mesmos. A direção arriscada, perseguições e manobras diversas provocam desgate rápido, bem acima do normal, e sem a devida manutenção periódica e imediata, não há como manter a frota sempre em condições. Utilizar carros particulares em serviço, como cita o jornal, não é uma realidade distante, acaba sendo o recurso necessário para os que engajam na prestação de serviço, arcando com o ônus deste ato. Mais atenção é devida neste sentido, para que se possa cobrar resultados dos policiais.

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