Há algumas semanas um breve comentário meu foi divulgado no jornal A Tarde, indicando de modo abstrato que "Só duplicando o efetivo para inibir essas ações", fazendo menção a sugestões para evitar novas chacinas. Não que precise matematicamente multiplicar por 2 o quantitativo da tropa, mas sim reforçar substancialmente a quantidade de policiais atuando de verdade nas ruas. Fico feliz em deduzir que possivelmente estava certo, a Operação Nazireu cumpriu basicamente esta premissa, espalhando nas áreas críticas guarnições especializadas. Não adianta encher as ruas de pessoas fardadas e sonolentas, despreparadas, ineptas. Rondas constantes de rádio-patrulhas bem equipadas, fazendo um "sacode" nos subúrbios violentos rendeu resultados surpreendentes nos últimos finais de semana. Desta última sexta-feira ao sábado, por exemplo, foi contabilizado o menor índice de homicídios dos últimos 2 meses, segundo A Tarde, que ainda aponta outra grande melhoria das 19h de sábado às 10h30 de domingo, com o registro de apenas 3 mortes na região metropolitana; quem acompanha o noticiário sabe que a praxe estimada seria pelo menos uns 8 no mesmo período. Já foram apresentados índices na faixa de 88% de queda nos homicídios aos sábados e domingos ultimamente. A PMBA não pode se tornar refém das especializadas, a tropa ordinária tem que trabalhar com igual determinação, obviamente espera-se que sejam oferecidas boas condições, viaturas, armamento, guarnições completas. Como visto, é "tiro e queda", a presença ostensiva e atuante da polícia nas localidades de risco impediu que várias vidas fossem ceifadas, não me restam dúvidas de que isso se deve à mudança de postura, passando a PM a marcar teritório onde antes não era vista. Pode ser que surja alguém atribuindo o sucesso às viaturas azuis, outros manterão discurso enfadonho copiado de obras estrangeiras, segundo o qual a rádio-patrulha "não está com nada", o policiamento comunitário em duplas a pé é quem traria resultados. Mantenho a defesa da bandeira das guarnições reforçadas, incursionando em qualquer área de risco, com técnica e profissionalismo. Mais policiais nas ruas, do soldado ao coronel, sem vacilo nem macete, cumprindo à risca seu dever legal, é certeza de resultados na prevenção e repressão ao crime.
domingo, 10 de agosto de 2008
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