quarta-feira, 20 de agosto de 2008

Outrossim

Mais uma vez são bloqueadas vias públicas na cidade, assunto ainda ontem citado aqui, e novamente estudantes da UFBA realizam a ação. É fato que um estupro costuma provocar turbulência no seio onde ocorre, porém não há como negar que em meio aos supostos revoltosos há certamente oportunistas, promovendo carnaval nas ruas. Costuma agradar parte da classe estudantil a prática de manifestos deste tipo, no meio da rua, exercendo poder ilícito sobre os carros, e livrando-se dos professores na sala de aula. Todos que já viveram alguns destes momentos durante a época de aluno sabem do que se trata, além disso há um outro aspecto ainda mais relevante e pouco comentado. Houve aqui um comentário registrado por "Dafnis" acusando que os alunos resistem à presença da PM na área do campus em virtude de alguns/muitos deles consumirem substâncias entorpecentes ilícitas naquela área. Curiosamente, pouco antes de ler o comentário, ouvi de um ex-aluno da universidade a mesma colocação, dizendo que isso chega a ser discutido em reuniões de diretório. A vida real é mesmo como no filme "Tropa de Elite", podem acreditar. Sabe-se obviamente que não são todos os partidários da causa, talvez até sejam minoria, mas se escondem por trás de idéias como a criação de uma "guarda universitária armada", tudo para evitar a presença da PM, que iria reprimir o uso de drogas, ao contrário dos particulares que viriam a ser pagos para afastar os criminosos invasores, cujas armas são financiadas pelo tráfico que corrompe as mais diversas classes sociais e intelectuais.

Um comentário:

Anônimo disse...

Sou policial e também aluno da UFBA.
E sei muito bem do conceito que goza a PM diante de alguns alunos, vide algumas opiniões lidas na comunidade da Universidade no Orkut.
Pois bem, diante disto, já que alguns preferem a presença de estrupadores e ladrões, a ver a PM fazendo rondas e coibindo quaisquer tipo de irregularidades, inclusive uso de drogas, o melhor que a PM poderia fazer era simplesmente dizer que não possui competência para realizar tal policiamento, ou então, caso concorde em realizá-lo, deixar bem claro quanto a postura que deveria ser adotada, por que pra mim marginal não é só quem rouba ou estupra, quem usa drogas também o é!! Nada de convênios com exceções. Pra mim o único termo que deve existir é "autorizado", quanto ao "que" será coibido, isso deve ser estabelecido pela própria corporação, sugestão: todos os crimes e contravenções penais, sem exceção!
Sinto muito por aqueles que sofrem com as ações violentas nos campus da UFBa. Mas enquanto ela não atingir a todos, alguns continuarão sendo contra a presença da PM nos Campus.

 
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