O novo ano, em 4 dias, reflete a continuidade do que vinha ocorrendo, algo extremamente natural. As "viradas" costumam iludir muita gente, por força da tradição, da mídia, dos costumes, dos escatológicos rituais místicos (lentilha, pular onda, calcinha colorida); podem até 
trazer leves mudanças na economia, ou em índices imensuráveis como a autoestima ou otimismo da população, mas para a criminalidade, há pouco ou nenhum efeito. Assassinatos foram registrados no Natal, no Réveillon, e nos primeiros dias de 2009 os índices foram elevados, mas nem por isso surpreendentes. Trinta e oito homicídios em Salvador e Região Metropolitana em 4 dias, acima da "média", talvez por conta do "feriadão". Porém, a verdade é que nem todos hão de se preocupar tanto com o número, afinal continuam morrendo as "mesmas pessoas", nos mesmos lugares, dos mesmos modos, com poucas alterações. As mortes ocorreram em bairros onde já era de esperar, TODAS as vítimas eram homens, quase todos jovens, só 3 com mais de 30 anos. É exatamente assim, as vítimas contumazes não 
são idosos, ricos, mulheres, deficientes, isso é exceção, no geral são sempre os mesmos, na quase totalidade envolvidos com o tráfico de drogas, mortos a tiros no subúrbio e periferia, principalmente aos finais de semana. Infelizmente, vão continuar morrendo e nascendo aos montes no ano que se inicia, o que está sendo feito para reverter a situação? Armas e policiais definitivamente não são o melhor remédio, a "cura" vai muito, muito além disso.
trazer leves mudanças na economia, ou em índices imensuráveis como a autoestima ou otimismo da população, mas para a criminalidade, há pouco ou nenhum efeito. Assassinatos foram registrados no Natal, no Réveillon, e nos primeiros dias de 2009 os índices foram elevados, mas nem por isso surpreendentes. Trinta e oito homicídios em Salvador e Região Metropolitana em 4 dias, acima da "média", talvez por conta do "feriadão". Porém, a verdade é que nem todos hão de se preocupar tanto com o número, afinal continuam morrendo as "mesmas pessoas", nos mesmos lugares, dos mesmos modos, com poucas alterações. As mortes ocorreram em bairros onde já era de esperar, TODAS as vítimas eram homens, quase todos jovens, só 3 com mais de 30 anos. É exatamente assim, as vítimas contumazes não 
são idosos, ricos, mulheres, deficientes, isso é exceção, no geral são sempre os mesmos, na quase totalidade envolvidos com o tráfico de drogas, mortos a tiros no subúrbio e periferia, principalmente aos finais de semana. Infelizmente, vão continuar morrendo e nascendo aos montes no ano que se inicia, o que está sendo feito para reverter a situação? Armas e policiais definitivamente não são o melhor remédio, a "cura" vai muito, muito além disso.
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