Neste final de tarde e início de noite a RecordNews transmitiu ao vivo um breve confronto ocorrido entre policiais militares e moradores da Zona Leste de São Paulo. Classifica-se no mínimo como sofrível a narrativa conduzida pelo experiente jornalista da emissora, fortemente tendenciosa e pouco técnica. Segundo ele, de um l
ado havia manifestantes e do outro policiais fortemente armados. Os PMs, que bravamente atuavam no pelotão de controle de distúrbio civil, na quase totalidade sequer dispunham de capacete, equipamento de proteção individual básico neste tipo de situação. Tinham à disposição meros 4 escudos, quando a doutrina em geral prevê a necessidade mínima de 12 escudeiros para atuar. Os recursos de baixa letalidade à disposição foram criteriosamente empregados com cautela, sem provocar feridos, nem haver contato físico direto. Já entre os supostos manifestantes, a composição era de uma multidão predominantemente jovem, quase todos encapuzados, dirigindo impropérios, afrontas, ameaças, xingamentos, gestos obscenos e todo tipo de ação ilegal e imoral que caracterizam a baderna, a arruaça, fugindo da fictícia intenção de lutar por direitos, já que não havia representante algum buscando negociação ou algo do tipo. Os desordeiros disparavam rojões na direção dos policiais, ação que não visa somente intimidar a tropa, mas se possível agredi-la, podendo prov
ocar sérias lesões. Eram aparentemente criminosos eventuais, poderia haver algum profissional em meio a eles, mas o certo é que ao tempo da transmissão estavam incorrendo em flagrante delito de diversos crimes. A motivação para toda celeuma estaria no cumprimento de uma desocupação de terra, decisão que não é tomada pela PM, mas por ela cumprida, às custas do suor ou sangue da tropa, cuja ação é transmitida de modo pífio como se depreende pelo que foi relatado. Parabéns aos bravos guerreiros da PMESP pela disciplina e primor técnico evidenciado na ação.
ado havia manifestantes e do outro policiais fortemente armados. Os PMs, que bravamente atuavam no pelotão de controle de distúrbio civil, na quase totalidade sequer dispunham de capacete, equipamento de proteção individual básico neste tipo de situação. Tinham à disposição meros 4 escudos, quando a doutrina em geral prevê a necessidade mínima de 12 escudeiros para atuar. Os recursos de baixa letalidade à disposição foram criteriosamente empregados com cautela, sem provocar feridos, nem haver contato físico direto. Já entre os supostos manifestantes, a composição era de uma multidão predominantemente jovem, quase todos encapuzados, dirigindo impropérios, afrontas, ameaças, xingamentos, gestos obscenos e todo tipo de ação ilegal e imoral que caracterizam a baderna, a arruaça, fugindo da fictícia intenção de lutar por direitos, já que não havia representante algum buscando negociação ou algo do tipo. Os desordeiros disparavam rojões na direção dos policiais, ação que não visa somente intimidar a tropa, mas se possível agredi-la, podendo prov
ocar sérias lesões. Eram aparentemente criminosos eventuais, poderia haver algum profissional em meio a eles, mas o certo é que ao tempo da transmissão estavam incorrendo em flagrante delito de diversos crimes. A motivação para toda celeuma estaria no cumprimento de uma desocupação de terra, decisão que não é tomada pela PM, mas por ela cumprida, às custas do suor ou sangue da tropa, cuja ação é transmitida de modo pífio como se depreende pelo que foi relatado. Parabéns aos bravos guerreiros da PMESP pela disciplina e primor técnico evidenciado na ação.
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