A tragédia ocorrida em São Paulo, no desabamento do teto da Igreja Renascer, pode servir de lição para policiais militares ou até guardas municipais, que na predominante tranquilidade do patrulhamento ordinário cotidiano, podem ser surpreendidos de supetão com uma ocorrência dessa magnitude. E então, o que fazer além de, obviamente, acionar socorro especializado? É sempre bom lembrar da necessidade de isolar e sinalizar bem o local, evitando a ocorrência de novos acidentes, talvez seja até torne-se impossível prestar os primeiros socorros de imediato às vítimas, seja pela grande quantidade das mesmas ou ainda a possibilidade de alastramento do risco, atingindo mais pessoas. Um ponto importante, simples e muitas vezes negligenciado, trazendo comprometimento às etapas posteriores, é o não estabelecimento de um ponto fixo para reunir quem escapou da tragédia. É sempre oportuno manter agrupados os resgatados, pois diante do caráter crítico da situação, pessoas que de imediato não encontram seus familiares e amigos tendem a se desesperar, precipitando-se em aflição extrema, quando talvez eles estejam a salvo, mas em outro ponto, possivelmente sofrendo as mesmas sensações, espontaneamente provocadas, mas não devidamente evitadas por quem deveria gerenciar aquela crise. Na "hora do vexame" nem sempre dá para lembrar toda a doutrina, é conveniente o reforço esporádico para reforçá-la.
segunda-feira, 19 de janeiro de 2009
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