Tudo na vida tem um preço, cabe a cada um avaliar a relação benefício x custo antes de tomar algumas decisões, buscando saber o grau de compensação do investimento, os ônus e bônus a curto, médio e longo prazo. Idéias como essas são trabalhadas no livro O valor do amanhã, de Eduardo Giannetti, uma obra preciosa para quem busca analisar a vida e a natureza sob a ótica da economia, dos juros, do lucro. Tudo isso pode ser trazido para a esfera policial militar, desde o momento do ingresso do candidato na corporação. Antes mesmo de concorrer, ele deve mensurar se vale a pena estudar para a disputa daquela vaga, se compensa a escolha por aquela profissão. Há vantagens e desvantagens em ser servidor público, em ser policial, e ainda em ser militar. Se ser militar não compensa, tenta uma carreira de paisano; se o policial não vale a pena, procura outro setor do Governo; se o serviço público é ruim, tenta a iniciativa privada. Assim que tem que ser, evitando o desajuste, ponderando na balança para que não se viva em eterno prejuízo. Enquanto PM, ele poderá optar por integrar uma tropa especializada, cujo custo é, por exemplo, passar por um curso de intenso desgaste físico e mental, enfrentar situações de risco mais elevado, ao tempo em que o prêmio será uma remuneração diferenciada, uma insígnia a ser cultivada, um uniforme especial. O PM que opta por atuar na capital, em um bairro periférico, tende a enfrentar ocorrências mais complexas do que aquele que está em uma pacata cidade do interior, pouco movimentada, mas sem tanta estrutura ou recursos. São diversas as vezes em que cada um vai se deparar com a necessidade de tomada de decisões como essas, devendo balancear sempre a validade do risco de acordo com o benefício pretendido. Um grande problema existe quando se está disposto a pagar um preço baixo almejando uma recompensa maior que a merecida, é preciso que cada um tenha em mente uma calculadora ajustada para não viver em constante insatisfação.
sexta-feira, 9 de janeiro de 2009
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7 comentários:
BOM al of victor fonseca bela postagem parabens ingressei a 2 anos,na corporação e já percebir que fiz a escolha errada,mais irei até o fim pois acho que um dia irei mim acostumar com essa enganação que é,a verdade é essa,e têm mais pra quem está de fora é uma maravilha mais ingresse que irá sentir na pele a traíragem.
Agradeço pelo comentário, mas não compreendi como pode um tenente ter ingressado na corporação há somente 2 anos...
Desculpe victor tenho somente 2 anos como tenente totalizando 6 anos de PM.um abraço.
Agora compreendi, obrigado pelo esclarecimento.
tem que pesquisa rs ena PMBA tem algum tenente chamado charles...fake total.
agora, o cara dizer (ainda que ficiticiamente) que passou 4 anos na APM e fez a escolha errada é assinar confissçao de incompetencia..
PS: há mais de 02 anos, quem sai da APM sai aspirante. Logo, é impossivel o cara ter passado 4 anos na APM e ter 02 de formado
EU acho que o moderador desse blog al of victor fonseca deveria proibir,que comentário podessem ser feitos sem que exibissem o nome,para que não cause discordia têm muita gente que gostaria de estar em meu lugar em meu posto só que são para poucos,bem melhor é pra quem pode pra quem estuda e estudou como eu o al of victor fonseca está fase de dedicação total,ele é quem pode dizer o que é passar 3 anos dentro da acadêmia anônimo:tente a sorte que o azar é certo otário.
Anônimo, suas informações não condizem com a verdade. Considerando 2 anos atrás como o final de 2006, eu já estava na APM, ainda havia sim uma turma de tenentes formando-se após 4 anos de curso e um dos integrantes se chamava Charles. Logo, tenho razões para crer que realmente se trate do mesmo oficial, ainda que não tenha plenos meios de confirmar a identidade. Não é impossível, muito pelo contrário, é até bastante provável, mas ainda sem certeza.
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