Depois do sucesso da operação no sábado onde 5 acusados de envolvimento com tráfico morreram em confronto com a PM, no domingo a bandidagem voltou a atacar, demonstrando não ter se intimidado com a ação policial. Aponta-se que 15 homens em 3 veículos chegaram em bar no Garcia e dispararam pistolas de calibres .45, .40, .380 e 9mm contra um grupo que assistia ao jogo Portuguesa x Vitória, atingindo fatalmente um homem e ferindo outros 6, um destes o tenente PM Raimundo Gomes Barroso Neto, da 12ªCIPM/Ondina, que recebeu tiros no rosto, tórax e perna, vindo a ser atendido no Hospital Geral do Estado - HGE. É praticamente um apocalipse, nada parece inibir a ação dos criminosos. O pior é que setores da imprensa e também da sociedade não parecem estar ao lado da polícia nesta labuta, não faltaram depoimentos em defesa dos acusados que tombaram em confronto no sábado, mas quanto ao ato terrorista no domingo, a lei do silêncio imperava entre os moradores, e pouco foi dito em defesa das vítimas do ataque preparado pelos traficantes. Vê-se que a vizinhança prontamente se habilita para se queixar da polícia e fazer acusações diversas, mas quando a violência vem do crime, ninguém reclama, pois sabe da conseqüência fatal do ato. Isto se explica por uma razão exposta pela mãe de um dos que morreram em confronto "Big sempre ajudou todos na comunidade, dando o que precisamos; somos mais ele lá do que a polícia, que todos tem medo". Mulheres são compelidas a dar entrevistas em favor dos criminosos, sob pena de retaliação em caso de recusa, e igualmente proibidas de falar qualquer coisa contra eles ou em favor das autoridades. É lamentável, mas quem vive à margem da lei sempre vai temer a polícia, que não foi feita para distribuir gás, remédio, comida, drogas nem agrados às comunidades, e sim zelar pelo cumprimento da legislação e combater a prática de crimes.
segunda-feira, 7 de julho de 2008
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3 comentários:
Eu Sugiro que versões impressas desses textos sejam distribuidas na cidade !!!
No Correio da Bahia de Hoje, o delegado titular da 6ª CP afirmou que existem 2 possibilidades para justificar o ataque no Garcia:
a)o Tenente teria matado um elevento no Dique do Tororo, em novembro do ano passado, por que a vitima estaria saindo com sua namorada
b)O tenente teria espancado um jovem ha uns 15 dias, no Garcia
Ou seja, ou Barroso era um corno homicida ou era um desordeiro espancador, nas palavras do "doutor" delegado. Necas para a a qualidade dele de policial nem para prisão dos marginais. Viva nossos "colegas' da policia civil
Ontem, no se liga Bocão a PM (no caso a aguerrida RONDESP) foi enxovalhada por uma delegada, a qual acusava a unidade de ter passado 40 coletes a prova de balas para o grupo de "Averaldinho". Se provada a inverdade da acusação, ninguem vai pagar por isso, como sempre.
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