Um dos indicadores da elevada instabilidade social constatada ultimamente em Salvador é a constante ocorrência de manifestações bloqueando o trânsito em vias públicas, algo que não pode ser considerado comum em uma metrópole; deveria ser excepcional, para casos extremos. Ontem após o tiroteio no bairro da Paz a população local voltou a bloquear a Paralela, uma das principais vias da cidade, provocando grave dano ao fluxo de veículos. Hoje o filme se repetiu, após estupro contra aluna da UFBA, supostamente praticado por 4 homens no acesso à universidade, estudantes resolveram fechar o trânsito próximo à reitoria, novamente com prejuízo elevado para a sociedade. É uma maneira "legítima" de reivindicar melhorias e exigir direitos, mas pelo visto não tem dado certo, já deve ser a hora dos insatisfeitos buscarem outros meios de reclamarem, ou até a polícia adotar uma postura mais firme impedindo essas práticas. Por mais que haja valor social relevante envolvido, "brincar" de fechar avenidas, atear fogo em entulho, entre outras práticas bárbaras, pode abrir precedentes para futuras revoltas sem controle, com mais violência e depredação. Estudantes, moradores, rodoviários, curiosamente até a SET, todos se acham no direito de interromper o trânsito na capital, sinal de que algo muito errado está sendo reproduzido.
terça-feira, 19 de agosto de 2008
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Um comentário:
Eu soube que esses mesmo alunos rejeitaram a presença da polícia ostensiva dentro da UFBA.
Agora clamam por segurança,E mas uma vez quem paga o pato é pobre vítima,que estava la para estudar e não para fumar maconha ao contrario de muitos que frequentam a universidade,um local que deveria ser o berço do conhecimento.
Vale lembrar que já não é 1° vez que esse tipo de crime hediondo acontece por la,assaltos,furto de automóveis também fazem parte da lista que não para de crescer.
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