quarta-feira, 1 de abril de 2009

Perigosos

A capacitação em relação ao tema de produtos perigosos é indispensável para bombeiros e também importante para guardas e policiais, dada a considerável probabilidade de se deparar com emergências envolvendo tais substâncias no cotidiano, aliada à necessidade de adotar procedimentos técnicos de segurança evitando um mal maior a si e à coletividade. Apesar de existir quem equivocadamente discrimine o assunto como sendo irrelevante, somente útil para caminhoneiros, a falta de conhecimentos na área pode ser trágica diante de uma emergência, seja expondo a risco o agente que adote alguma providência, ou atestando seu despreparo ao ser incapaz de tomar as mínimas medidas necessárias, omitindo-se no cumprimento do seu dever diante da população. Uma das formas de se aprofundar no assunto é realizando o curso de Transporte de Produtos Perigosos, através de instituições como o SENAI. O custo de inscrição é accessível, na edição em que participei as instruções foram em dois finais de semana completos e consecutivos, sendo útil para rever vários temas do trânsito como legislação, direção defensiva, mecânica, além de práticas de bombeiro, primeiros socorros, bem como o tema maior do curso, os produtos perigosos. Quem não pode/quer gastar, tem a opção do curso de Intervenção em Emergências com Produtos Perigosos, de conteúdo semelhante e mais voltado para profissionais da segurança pública, ministrado à distância pela SENASP, inclusive com a opção de ser recompensado financeiramente pela Bolsa Formação. Torce-se para que os inscritos dediquem algum tempo à leitura dos módulos e feitura das provas, evitando que surjam escândalos perigosos, como a denúncia de que haveria policiais fraudando o sistema, pagando cota para que algum colega cumprisse o necessário tendo em vista somente o recebimento do benefício, perdendo a oportunidade de agregar valores úteis à sua capacitação. A resposta adotada deve ser a exigência de provas presenciais nos próximos ciclos. Sem elevar o profissionalismo na prestação do serviço, fica difícil pleitear melhorias estruturais e salariais.

Um comentário:

Anônimo disse...

Of post, mas vale a pena questionar. O posto de saude do Lobato (municipal) esta sendo fechado por falta de segurança. Cadê a GM, que não cuida nem das escolas minicipais nem dos postos de saude, mas pagam de policia ostensiva e de choque?

 
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