segunda-feira, 16 de fevereiro de 2009

Balela

Um vídeo transmitido hoje pela TV Itapoan, da Rede Record, mostra um preso fugindo de maca na entrada do Hospital Geral do Estado. O fato pode ser estudado sob diversas óticas, a destacar, resumidamente:
1 - Após praticar roubo, ele havia sido agredido por populares, linchado, quando então foi resgatado pelos policiais militares, que o conduziram ao socorro imediato. Estava na maca sem algemas, conforme denunciam as imagens, talvez por não ter resistido ou tentado fugir no momento exato em que foi capturado, atendendo à vontade do Supremo ratificada em súmula. Por prevenção, a intuição policial poderia ter sido a de algemar, evitando o mal maior, mas o receio tem aumentado ultimamente.
2 - A reportagem insinuou que nenhum dos policiais dispunha de algemas, o que não é tão duvidoso, por várias razões. Talvez não haja disponível para carga em sua unidade, ou ainda tenha, quiçá defeituosas, e o que falte é interesse em buscar o material. Talvez os combatentes não estejam dispostos a adquirir do próprio bolso devido ao custo, o que pode ser sanado pelos difundidos lacres plásticos, mas não duvido de existir em algum lugar um comandante que o proíba de portar para não ferir a padronização e a uniformidade, obstaculizando assim seriamente a operacionalidade.
3 - Conduzir presos é como segurar um passarinho, se apertar muito ele pode morrer, mas se deixar folga ele foge. No Carnaval, tema do momento, as conduções costumam ser braçais, onde o PM pode acabar se excedendo na torção, porém há casos de conduzidos que simulam dores visando ludibriar o policial e até se desvencilhar. Assim também é com as algemas, às vezes apertam excessivamente os punhos, mas há relatos de quem tenha se aproveitado de alguma folga para se livrar delas.
4 - O meliante em fuga acabou violando o domicílio de um policial, que o repeliu como em um "desforço incontinente", expulsando-o energicamente do lar sagrado de uma família, onde não se tolera que um violador das leis fugindo das autoridades se hospede e fique homiziado. É de se refletir se o exigível de um cidadão nessas condições seja oferecer água e conforto ao invasor, ou colocá-lo para fora a qualquer custo, principalmente sabendo do que ele havia feito antes.
Seria possível falar sobre tantas outras vertentes, porém o que não deve ser feito é a condenação precipitada dos envolvidos, já que só uma apuração cautelosa e detalhada das circunstâncias possibilitaria a emissão de um juízo preciso sobre a ação. O apresentador Raimundo Varela, fenômeno capacitado em julgar questões políticas, econômicas, sociais, esportivas, policiais e qualquer assunto que surja, em comentário diário em jornal à noite, disse que a cena da fuga era hilária, e ainda, "elogiando" o PM que correu para recapturar o marginal, disse, se meus ouvidos não falharam, que "todo e qualquer policial atiraria" no criminoso em fuga, uma afirmativa pútrida. Como sempre, bradou com ênfase enfadonha que soldados não são autoridades policiais, mas sim os delegados, e que o preso devia ser apresentado à delegacia. Ora, isso é óbvio até para iletrados, alguém imagina que a guarnição conduziria o detido para um quartel, para suas casas ou para o jardim zoológico? Deixemos de criticar impropriamente os combatentes no terreno, façamos uma análise fria e racional, visando obter aprendizado e corrigir falhas.

10 comentários:

Anônimo disse...

Victor, entendeu o porquê da minha insatisfação quanto aos comentários do troglodita?, quanto as questões julgadas pelo dito cujo, são comentários infelizes e tendenciosos com a finalidade de diminuir a honra da nossa instituição e seus integrantes.
Mas o mesmo se aproveita da memória instável natural do brasileiro e de forma hipócrita defende uma moralidade que nao faz parte dos seus princípios, tente investigar a vida pregressa do citado acima.

Anônimo disse...

É verdade, às vezes ele expõe comentários que pouco ou nada acrescentam às discussões, talvez disfarçando alguma mágoa revanchista existente.

Anônimo disse...

Quem quer saber da magoa revanchista de Varela, pergunte a um capitão da Corregedoria que prendeu o filho dele, drogado, e o toglodita implorou para que o então tenente soltasse o toxicomano. O NÃO recebido doi nele até hoje.

Anônimo disse...

O mesmo toglodota que faz parte da gangue de Edir Macedo, de Silvio Galiza, de chutadores de santa...ele pertence a uma isntituião podre, e esculhamba uma instituiçãos séria. Mas não se esqueçam...recentemente ele foi agraciado com o titulo de AMIGO DA PM.

Anônimo disse...

Já virou mania! Certos jornalistas como o epígrafe e muitos outros, que nunca vivenciaram a realidade das ações policiais, fazem seus comentários e julgamentos tendenciosos, a fins de colocar em descrétido a instituição que mais ampara o público e de milhares de atendimentos só mostram os que de alguma forma não foram bem sucedidas. Como diz um certo jornalista, "isso é uma vergonha".

Anônimo disse...

Meus ouvidos ñ são vasos sanitário para ouvir aquela beldade falar. IBOPE pra ele???????
NUNCA

Anônimo disse...

Esse título de AMIGO DA PM certamente nao foi dado por nenhum praça, visto que depois que ele denigre a imagem dos praças durante sua insana apresentação na TV, puxa o saco dos oficiais mandando um abraço para fulano, sicrano e beltrano ...
Sejamos sensatos ...

Anônimo disse...

O na época tenente que efetuou a prisão do meliante, filho do troglodita, foi feliz na ação e merece um toféu de honra ao mérito, mas minhas faculdades mentais ainda nao absorveram o porquê que no final de todo programa fazem questão de felicitar oficiais, ou eles pensam que existem duas policias?.
Se tivesse sido algum soldado que realizasse o tal evento,então seríamos mandados para a forca ?!

Anônimo disse...

Caros comentaristas: o que na verdade estamos presenciando na mídia baiana é uma guerra entre TVs, uma insiste, persiste em macular a imagem da nossa instituição, a outra busca ser justa procurando entender a nossa realidade. Na (faixa de gaza) dessa disputa estamos nós, combatentes buscando corrigir nossos erros afim de buscar uma excelência no atendimento do nosso cliente que é o cidadão de bem.

Anônimo disse...

Carissimos Irmãos da PMBA
Ter um " policiologo " como esse que vcs narram, não é privilégio desse belo Estado. Este " tipo " ta em todo Brasil. Como sempre falamos aqui em MG, todos entendem de futebol, e de POLICIA. Principalmente para falarem mal. Mas não será pessoas deste tipo que nos tirarão a vontade de servir ao POVO.
Abraços

Sub Ten PMMG Marcos

 
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