Via e-mail, um colaborador apresentou sugestão de pauta sobre alcoolismo, com base na manchete da Gazeta de Alagoas, dando conta que "Alcoolismo atinge cerca de 2 mil PMs", realidade esta que não é estranha aos demais estados do país, onde a batalha contra a bebida é vivida por muitos milicianos. Trata-se de um mal preocupante sobremaneira, afinal quem lida com armas de fogo precisa estar em pleno gozo de suas faculdades mentais, para que não haja risco do cometimento de sandices contra quem quer que seja, inclusive a si mesmo. O regramento castrense tipifica como crime a embriaguez em serviço, enquadramento que às vezes necessita ser aplicado diante de circunstâncias imperiosas. As corporações, a alagoana dentro em breve e a baiana já há algum tempo, dispõem de serviços de acompanhamento em busca da "cura" para a dependência, seja através do convencimento racional ou da alienação que de algum modo afasta o homem da bebida, como por exemplo a via religiosa. O problema tem alcançado diversos graus hierárquicos, comprometendo a gestão em patamares mais elevados, e relegando a serviços de faxina e manutenção profissionais que foram formados para atuar diretamente na defesa da sociedade, porém não mais dispõem de condições para assim proceder. A quem atribuir responsabilidades: o policial que decide tomar esse rumo? As "piriguetes" que o induzem a cair na bebedeira? Más companhias? Problemas? Falta de acompanhamento da corporação? Difícil especular, o certo é que o consumo de álcool em níveis imoderados e doentis abala carreiras, famílias e vidas.
segunda-feira, 27 de abril de 2009
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8 comentários:
Você foi bastante infeliz ao citar a vertente religiosa como alienação, espero que sua infantilidade nao obstrua seu respeito as diversas crenças, para que seu trabalho nao seja por todo desvalorizado.
CONCORDO QUE A VIA RELIGIOSA AJUDA A SUPERAR ESSA CRISE.
QUANTO A NOSSA PM DISPOR DE SETOR QUE TRATA DESSE MAL CRÔNICO, ONDE FICA QUE NINGUEM SABE? PELO MENOS AQUI NO INTERIOR, NUNCA SEQUER OUVIMOS FALAR. E AQUI TEMOS VARIOS CASOS DE ALCOOLISMO. AGORA FICAM ESSES ABESTALHADOS PSICOLOGOS NAS OPMS, APENAS NA CONVERSA FIADA, SEM SE IMPORTAREM EM CURAR O MAL PELA RAIZ, NO INICIO DO PROBLEMA.
SE VCS AIH NA CAPITAL TIVEREM ALGO QUE REALMENTE AJUDE A ESSAS PESSOAS, INCLUSIVE AOS QUE ESTÃO NA RESERVA REMUNERADA, QUE NOS AVISEM. NOSSA INSTITUIÇÃO NAO DÁ A MINIMA ATENÇÃO AOS NOSSOS COMPANHEIROS DA ATIVA. IMAGINE AOS APOSENTADOS QUE DEDICARAM TODA A SUA VIDA EM DEFESA DA SOCIEDADE.
A SITUAÇÃO QUE VCS TEM AIH NA CAPITAL É TOTALMENTE OPOSTA A QUE VIVEMOS NO INTERIOR. AQUI ESTAMOS COMPLETAMENTE ABANDONADOS A PROPRIA SORTE E ESQUECIDOS.
Não conheço aprofundamente os mecanismos de assistência aos pms da capital, porém no interior,(região de Feira de Santana) nunca ouvir falar de qualquer orgão de assistência aos pms, ou seja, os pms do interior são deixados à sua própria sorte.
No Departamento de Pessoal há a Seção de Valorização Profissional que atua justamente nesse âmbito, pena não ser suficiente para suprir as necessidades sobretudo no interior, onde também há demanda. Vale a pena tentar o acesso aos serviçoes prestados para então saber o que pode ser feito pela corporação em apoio aos que necessitam de acompanhamento nessa hora.
Em sede de concurso na PM, o individuo responde a um questionario se ele tem casos de alcoolismo na familia. Todos que possuem, é claro mentem, negando tal fato a fim de não serem reprovados. A predisposição ao alcoolismo é genetica, sendo impossivel o sujeito ter tal doença sozinho na família.
Todo PM tem Planserv, e existem locais que aceitam tal convenio médico. Cabe ao doente e à sua família procurarem o tratamento devido.
Vitor, mas uma vez seu blog ta servindo de campo para luta de classes. A culpa de possuirem alcoolatras na PM é dos comandantes e dos oficiais? onde está a responsabilidade individual do doente e da familia dele? vc excluiu um mau-carater que se escondia numa moita, mas ainda permite que os outros critiquem sua classe aqui.
Sou obrigado a concordar com o Anônimo acima, e reconhecer ainda que não tinha atentado para a ótica apresentada. Tento acatar as manifestações apresentadas e estabelecer um diálogo, mas vezeiramente alguém propõe a segregação e luta de classes, quase sempre originando-se "de baixo para cima", e talvez seja ainda a mesma pessoa a que se referiu. É difícil.
caro senhor victor, ao ler os comentários tive a triste supresa, de anônimo considerar algumas críticas á assistência prestada pela corporação como luta de classes, no meu caso acredito que sómos todos de um classe, queiram ou não, sómos todos policiais militares, oficiais e praças.
Onde fica a responsabilidade individual? se eu pegar hanseniase ou febre amarela devo pegar meu cartão do planserv e ir à clinica ou lamentar que sou "abandonado á minha sorte"? doença de combate, inclusive com força de vontade do alcoolatra. Vamos ser mais maduros e parar com vitimismos baratos
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