sábado, 12 de abril de 2008

Policiando

A polícia se policia. Engana-se quem acha que nas corporações prevalece a impunidade, os erros costumam ser apurados e muitas vezes resultam em punição. Atualmente cita-se como exemplo o caso da agente da Polícia Civil Tatiana, que acabou atingindo fatalmente um homem durante ocorrência em Porto Seguro e agora foi denunciada pelo Ministério Público por crime de racismo e homicídio. Também um perito técnico foi responsabilizado pelo seu erro, sendo demitido em virtude do golpe fatal que desferiu contra um diácono em fila de caixa eletrônico. Da parte da PM, punições de casos de repercussão midiática têm sido publicados em boletins internos, ensejando correção das práticas. No geral, vê-se que há uma vigilância constante da conduta dos agentes atuantes na segurança pública, o que tende a elevar o grau de confiabilidade. Resta a curiosidade sobre se os desvios, crimes, casos de corrupção e tantas outras práticas condenáveis também estão sendo combatidas nos setores de educação, saúde, administração...

5 comentários:

Anônimo disse...

Os bons policiais,não devem pagar e se imiscuir com os maus que devem sempre, serem banidos da corporação por seus erros inescusáveis.

Anônimo disse...

Vc está enganado, jovem aluno. O perito tecnico só foi autuado por pressão dos orgãos de imprensa que se aglomeraram na porta da 11ª CP, e mesmo assim mais de 5 horas depois do soco. Não fosse a imprensa, ele escaparia do flagrante.
NO relatorio do inquerito da agente tatiana, a delegada não indiciou por entender que ela agiu em "legitima defesa". O MP é quem corrigiu a aberração jurídica. Quem pune internamente mesmo é a PM

Anônimo disse...

Reconheço as razões expostas, mas sou um pouco incrédulo da suposta capacidade da imprensa em influenciar tanto decisões como esta; obviamente o clamor social exige respostas e exerce pressão principalmente no início dos trabalhos, mas não vai ser o fator decisivo para que seja exarada punição como a de demissão. Ou seja, tende a forçar mais a abertura de processos do que a conclusão dos mesmos.
Também no tocante à agente, o corporativismo é prática costumeira mundial, daí a necessidade de certo órgãos serem fiscalizadores e vigilantes, conforme ocorreu no caso.

Anônimo disse...

Caro Al da cor-irmã . Sou da PM de MG, e digo com propriedade, seriedade em apurar faltas internas, é somente em Corporações Militares, mais precisamente nas PM. E ainda dizem que há corporativismo. Esses que falam essas asneiras, deveriam ir nas JME ou nas P1 dos BPM. Dificilmente saímos ilesos de nossas faltas. Pelo menos aqui em Minas Gerais" a banda toca nesse ritmo".
Abraços

Sgt PMMG

Anônimo disse...

Pode ter certeza que a imprensa é o 4º Poder. e que o perito não iria ter autuado, só o foi por que a porta da delegacia encheu de jornalista. na dúvida , pergunte aos policiais da 23ª CIPM.

 
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