sábado, 5 de abril de 2008

Tal qual

A cada dia esta cidade parece chegar mais próxima da condição em que se encontra o Rio de Janeiro. Ontem ocorreu algo a que estamos acostumados em ver nos jornais quando se fala do RJ: pânico em ruas, intenso sobrevôo de helicóptero policial, toque de recolher, corre-corre de viaturas, abordagens constantes. Tudo isso ocorreu na Boca do Rio, próximo ao local onde registrou-se o latrocínio vitimando um idoso esta semana. A ação policial é uma represália em resposta à ousadia do bandidos, guarnições da área (39ªCIPM/Boca do Rio) bem como especializadas (ROTAMO, GARRA, GRAER) estiveram durante todo o dia atuando na localidade, o que provocou certo impacto, culminando no fechamento de escolas, realidade semelhante a de certas regiões em Israel e Palestina. São reações enérgicas, que precisam de elaboração minuciosa para assegurar o sigilo necessário, dificultando a antecipação por parte dos bandidos; entretanto deve-se haver também o cuidado para não chocar demais a população que transita na região, feito geralmente provocado pelos próprios meliantes, que espalham terror entre a vizinhança.

Um comentário:

Anônimo disse...

Acabo de assistir no programa balanço geral à negociação da CAEL com dezena de detentos que destruiram a cadeia de Pojuca. O tempo todo, o apresentador Claudio Luis (que há dois meses era um mero vendedor do supernemo) parabenizava a equipe da Record pelo êxito nas negociações: "não fosse a nossa equipe, a situação teria sido catastrofica", repetia. Não vi o reporter ou o cinegrafista abrir a boca ou sequer chegar perto dos bandidos rebeldes, mas o mérito, é claro, foi dos empregados dos bispos. Quanto às tecnicas de gerenciamento de crises profissionalmente empregadas pelos policiais, nenhuma palavra.
Esse é o "jornalismo" baiano, onde vendedor de capsulas de casca siri ralado opina sobre segurança pública.

 
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