sexta-feira, 4 de abril de 2008

Correção

Em tempo, hei de reconhecer o equívoco proferido no último post, graças à atenta vigilância constante de dois colegas leitores, mais doutos no direito. A vinculação do ditame penal com a temática é inoportuna, a despeito da semelhança aparente do tema. Parafraseando, é como dizer que, sabidamente, se traduzirmos ao pé-da-letra uma expressão de outro idioma, palavra por palavra através de um dicionário, corre-se o risco de chegar a um resultado diferente do pretendido pelo autor; o que veio a acontecer no caso citado, onde as palavras talvez induzam a uma conclusão precipitada, sobretudo devido à semântica específica do verbo comunicar no ramo penal do direito. Desta forma, retira-se o que foi divulgado anteriormente, admitindo-se a falha, com a ressalva do dito que, em poucas palavras, resume: "Quem não erra é porque não faz nada", de tal modo que muitos se passam por sabedores enquanto se mantém calados. Cumprido, simbolica e metaforicamente, o preceito constitucional que versa "É assegurado o direito de resposta, proporcional ao agravo" (art. 5º,V da CF) em favor do reclamo dos justificadamente ofendidos, "segue o enterro".

5 comentários:

Unknown disse...

admirável essa atitude,o erro de maneira alguma foi relativo a qualquer das boas intenções presentes nas publicações,foi apenas uma questão de interpretação.o blog continua com sua ronda moralizada...

Anônimo disse...

O ÚLTIMO DISCURSO DO ENTERRO.
Oportuna a sua postagem, Vitor. Creio q essa interação faz parte da produçao do conhecimento.
Mas ñ posso deixar de registrar aqui minha reflexão acerca do dito popular q vc usou para se justificar: "Quem não erra é porque não faz nada".
Vale dizer: aquele q "não faz nada" comete erro. Porque a inércia intelectual é reprovável, inadmissível. E se vc concorda com o fato de que 'peca mais reprovadamente aquele q nada produz', ñ deveria se utilizar de um discurso do senso comum considerando o seu nível intelectual e seu curso superior em segurança pública.
Além disso, existem várias maneiras de produção e disseminação do saber além de um blog.

Anônimo disse...

E a Blitz continua...

Anônimo disse...

Com certeza! O recurso de ditos populares e até alguns termos vulgares é utilizado como forma de tornar acessível a todos a compreensão das mensagens, pouco ou nada adiantaria esbanjar vocábulos apurados para constranger ou diminuir o leitor, como fazem estudiosos que vivem a memorizar as mais esquecidas palavras dos dicionários ou se encher de expressões em latim. São as entranhas da linguagem, que por sinal deram origem a toda essa celeuma.

Anônimo disse...

Bom

 
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