A Tarde recorreu a tons intensos de vermelho para anunciar o que chamou de Holocausto baiano, tratando dos homicídios registrados nos primeiros 85 dias do ano. A reportagem, como era de se esperar, comete alguns erros como o de alardear somente que a grande maioria dos mortos é composta de negros pobres, quando também a maioria dos matadores é desta categoria. Não é realidade local extermínios raciais, conflitos étnicos, clãs nazistas - são questões sociais profundas que ultrapassam esses rótulos que jornalistas, promotores e defensores dos Direitos Humanos costumam propagar. Peca mais adiante por só dar ouvidos a uma delegada, que atribui reduções nos índices ao trabalho da Polícia Civil, sem dar espaço à PM, o "gigante" da segurança pública, que foi capaz de operar inquestionável milagre no controle aos homicídios na deflagração da Operação Nazireu, por exemplo. Justiça seja feita, ambas trabalhando juntas maximizam os resultados, e é isso que interessa. Pra variar, anuncia inapropriadamente que a "Polícia matou 72 pessoas", quando na verdade elas vieram a óbito em confrontos, o que muda totalmente a mensagem. Bastaria querer, e os textos seriam bem melhor escritos e alicerçados.
segunda-feira, 30 de março de 2009
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7 comentários:
Esse jornal,seus editores e ditos jornalistas já estão passando do limite.Ou é uma clara provocação ou declaração de ódio,pois,suas reportagens e seus comentários só nos deixa à essa conclusão.Temos que tomar alguma providência.
São uns frustrados por nao fazerem parte da briosa ou da civil.
também a outra hipótese é a de, como são incompetentes e nao tem nenhum tipo de formação que mereça credibilidade e respeito por parte da população, cortejam os marginais com notícias infames.
Se botar chocalho em jornalista maconheiro e cheirador de pó, ninguem dorme em Salvador. O próprio Uziel diz isso dos colegas.
Não é à toa que a principal faculdade de jornalismo da Bahia,a Faccom, é conhecida como "faconha". Esses são os homens e as mulheres que escrevem sobre segurança na Bahia.
Faço minhas as palavras do anônimo acima, correto, enfático, certeiro.
Muito bom.
Ok, meu caro na moita..a gente pode se entender sem guerra de classes e sem apelar pra PQP...os inimigos são outros...
Tudo bem meu caro amigo anônimo, muito bem , nos entenderemos e até nos desentederemos nas idéias, mas a amigabilidade deve imperar, um abraço do seu amigo.
Na Moita.
Aos colegas q forem acusados injustamente procurem o MP para os acusadores ficarem mal na fita além de ter q nos indenizar. Assim eles pensarão mil vezes antes de qq denúncia vazia.
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