O jornal A Tarde tratou hoje de modo depreciativo a Rondesp, grupamento de destaque dentro da PMBA. O tiro saiu pela culatra, ao se abrir espaço para debate no portal, em pouco tempo surgiram mais de 200 comentários e a maioria avassaladora, quase totalidade, manifestava apoio e aprovação às atuações desta tropa que é uma referência para todos, capaz de agir de forma enérgica e decisiva nas diligências mais periclitantes no meio urbano, sem a necessidade de se firmar internamente através de expedientes tipicamente militares que nem sempre correspondem ao que se espera da polícia atualmente. A manchete teve a infelicidade de imputar aos combatentes a mácula de exterminadores, alegando que as guarnições já mataram várias pessoas, e ajudando a distorcer e criar um estereótipo equivocado sobre autos de resistência. Não vou repetir o que já falei sobre a aparente inadequação do verbo matar na maioria das ações policiais, uma postagem anterior já resumiu bem o assunto, bem como acessei há pouco um bom texto do José Ricardo, no Universo Policial, explicando sua visão sobre o assunto, em relação à prisão de PMs ao se envolverem em ações onde é requerido o uso da força no cotidiano. Suspeitas como a recentemente ocorrida em relação a um preso que veio a falecer no interior de delegacia devem ser apuradas através de meios legais para se verificar a presença de alguma conduta indevida, tudo conforme estabelece a legislação. Parece inoportuna a condenação prévia fomentada pela imprensa, que teve acesso ao nome do tenente que comandava a guarnição, enquanto pelo menos a identidade dos soldados foi preservada - melhor seria se fosse respeitada a intimidade de todos os profissionais sempre que as guarnições se envolvessem em conflitos, até que restasse algo provado sobre o suposto ilícito, evitando, por exemplo, injustiças como a cometida contra 3 PMs da Boca do Rio que foram presos acusados de extermínio e tempos depois soltos por não estarem envolvidos com o fato. A Rondesp tem feito um trabalho elogioso, assim evitando que se estabeleça uma sociedade onde se atente acintosamente contra a vida de um delegado, de um policial militar ou de quem quer que seja, sem temor a nada. Alguns detentores dos meios de comunicação parecem não ser capazes de enxergar essa realidade por vontade própria, bitolação ou cegueira - felizmente a população aparentemente tem sido capaz de analisar o panorama com mais fidedignidade.
terça-feira, 17 de março de 2009
Assinar:
Postar comentários (Atom)
4 comentários:
Victor, por favor leia o 5º comentário do assunto (CERTEIRA).
Obrigado. Na Moita.
Lido e replicado.
Victor acredite, por incrível que pareça, somos odiados pela marginalidade, mas boa parte da população torce o naziz quando vê uma farda, essa fidedginidade é só aparente, talvez por conta de uma possível generalização, muitas pessoas boas com certeza nao batem palmas para nós.
Somos ANJOS para uns, DEMÔNIOS para outors alguém uma vez mim disse o seguinte: Se a profissão de prostituta é a mais antiga, sem dúvida a de Policial é mais praguejada pela sociedade, mas embora estejam em lados opostos no cenário social um dia voce irá requisitar os seus serviços e quando sanada a necessidade será deixando e esquecido
Postar um comentário